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28/09/2022 às 22h28min - Atualizada em 28/09/2022 às 22h28min

Imperatriz perdeu mando de campo por casos de gritos homofóbicos

Jogo contra o Chapadinha foi realizado no Frei Epifânio sob efeito suspensivo, mas seria em São Luís

Dema de Oliveira
Imperatriz x Chapadinha só foi realizado no Frei Epifânio por meio de liminar - Foto: Gabriel Dias/Assessoria/SID
 
Antes da decisão contra o Chapadinha, na partida de volta da semifinal, aconteceram fatos extra-campo, que somente agora foram levados a público pelo presidente da Sociedade Imperatriz de Desportos (SID), Wagnner Ayres.

Essa partida estava marcada para ser realizada novamente em São Luís, porque o Imperatriz tinha perdido mando de campo, por problemas de gritos homofóbicos de torcedores em jogos anteriores e que tinham sido citados em súmula.

Jogo de volta da semifinal do Campeonato Maranhense de 2022, contra o Chapadinha, só foi realizado no Frei Epifânio por meio de um efeito suspensivo, que foi solicitado pelo Imperatriz e deferido pela justiça, na véspera da partida. Na verdade, o Imperatriz perdeu dois mandos de campo por gritos homofóbicos da torcida em partidas anteriores e nesse jogo contra o Chapadinha, o torcedor voltou a fazer o mesmo.

Além da perda de mando de campo, o Imperatriz ainda foi multado em R$ 2 mil, que terá de pagar, sob pena de ser penalizado também por isso. Quer dizer, a situação já está difícil e a diretoria ainda tem de meter a mão no bolso para pagar multa.

E mais: dia menos dia, o Imperatriz terá de cumprir os dois mandos de campos, fato que não acontecerá somente se forem arquivados pela justiça. Mas em situações como essa é difícil acontecer arquivamento do processo e o time penalizado não tem outra alternativa, senão cumprir a pena.

Mas esse tipo de coisa acontece em todos os estádios brasileiros, e que é difícil de ser controlado. Mas lembrando que quem paga o pato são os clubes.

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