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21/09/2022 às 16h21min - Atualizada em 21/09/2022 às 16h21min

Livros & Leitura

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Da Redação
GB Edições

O Cristo Redentor Universal

Dividida em 13 capítulos, a obra “O Cristo Redentor Universal” é fruto de uma parceria entre a Paulus Editora e a Editora PUC Rio, por ocasião dos 90 anos do Santuário Cristo Redentor, comemorado em 2021. A publicação convida o leitor a contemplar o monumento a partir da mensagem simbólica que ele nos sugere. O livro reúne artigos de acadêmicos e especialistas, como: Leonardo Agostini Fernandes, Gilvan Leite de Araújo, Heitor Carlos Santos Utrini, Cláudio Vianney Malzoni, Waldecir Gonzaga, Sérgio Albuquerque Damião, Ney de Souza, Antonio Manzatto, Konrad Körner, Francilaide de Queiroz Ronsi, Cesar Augusto Kuzma, Wilma Steagall De Tommaso e Pedro Siqueira. Inaugurado em 12 de outubro de 1931, o monumento Cristo Redentor, uma das Sete Maravilhas do mundo moderno, simboliza muito mais que um ponto turístico. De acordo com os organizadores, a estátua do Cristo Redentor possui, em sua história, em seu simbolismo e em sua localização, elementos que ainda não tinham sido abordados pela teologia em caráter sistemático. Por isso, a equipe convidou os autores e autoras a promover uma reflexão mais ampla e inédita sobre a representação. As temáticas oferecidas na obra pretendem representar a riqueza multidisciplinar de capítulos inspirados nos textos do Antigo e do Novo Testamento, na história, na cristologia, na patrística, na espiritualidade, na escatologia, na ecoteologia, na estética, na arte, e, conclusivamente, em Maria, com o título de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. Entre os temas introduzidos, estão: “Eu Sei que o Meu Redentor Está Vivo”: análise de Jó 19,25”; “O Cristo Redentor: Intercessor e Defensor de Todos a partir de 1Jo 2,1”; “Cristo Redentor, Contexto Histórico-Teológico: da Pedra Fundamental à Inauguração”; “Os Olhos Abertos do Cristo Redentor”; “Em Cristo, a Redenção de um Povo Crucificado”; “A Ecoteologia do Monte Corcovado: Sinais da Criação e da Redenção”; “A Simbologia do Cristo Redentor: da Criação à Redenção Universal”, entre outros. O livro tem 344 páginas.
 

Sentir para Pensar

Quem acompanha Luigi Baricelli pelas redes sociais já percebeu que ele está diferente. E longe de ser apenas uma mudança no visual. O ator e apresentador, que começou a carreira na TV nos anos 90, iniciou ainda nesta época um processo de autoconhecimento e evolução pessoal. Uma longa jornada de ressignificação, que agora é compartilhada no livro “Sentir para Pensar”, publicado pela Citadel Editora. A decisão de expor ao público aspectos íntimos, nunca antes revelados, vem, segundo o autor, de uma necessidade que o acompanha durante toda a vida: a vontade de estar o mais perto possível de as pessoas e, de alguma forma, transformar vidas. Assim, ao abrir a sua “jornada do grande despertar”, como chama, pretende guiar o leitor no caminho do desenvolvimento pessoal e espiritual. Em uma das revelações mais tocantes, Luigi conta sobre sua primeira grande batalha, travada ainda infância, quando o então Luiz foi dignosticado com Mal de Perthes, aos 8 anos. A doença, que afeta a região do quadril, dificultava severamente a mobilidade. Muletas, suspensórios, botas ortopédicas, fisioterapia: a rotina vinha acompanhada de sobrepeso, dor, medo e vergonha perante os colegas da escola. Da infância, passando pela fase de galã de televisão, até o momento atual, em que se apresenta como “spiritual innovator”, o autor dedica as 176 páginas do livro a enaltecer a importância do amor. Ensina, especialmente, como este sentimento pode ajudar a derrubar os muros criados internamente. E que ele, o amor, é o melhor caminho para o autoconhecimento e o aprendizado, e não a dor. O cadenciamento sugerido no título é a grande lição de “Sentir para Pensar”: fazer o leitor perceber seu íntimo, permitir-se experienciar, e manter a mente livre, para que então possa pensar. Foi o que Luigi Baricelli buscou ao longo da vida, muitas vezes em silêncio – algo que também considera necessário -, e agora compartilha de forma carinhosa com fãs e todos aqueles que se propõem a serem melhores.
 

Democracia Hackeada

“A revolução nas comunicações digitais – o colapso dos veículos de comunicação e a ascensão de plataformas tecnológicas hegemônicas como Google, Facebook e Twitter – vem maltratando as nossas eleições, derrubando candidatos convencionais e matando afogados os partidos de centro. Mais ainda, vem reestruturando a política, correndo as instituições existentes e remodelando o papel de cidadão”. O trecho escrito por Martin Mooree, diretor do Centre for the Study of Media, Communication and Power e conferencista sênior do Departamento de Política Econômica da faculdade King’s College de Londres, dá o tom sobre a abordagem do livro “Democracia Hackeada: Como a Tecnologia Desestabiliza os Governos Mundiais”, publicado no Brasil pela Editora Hábito. Na obra dividida em três partes e nove capítulos, o escritor explica como os cidadãos usam as ferramentas das redes sociais para incubar protestos e coordenar ações coletivas contra governos autoritários e autocráticos. Segundo ele, porém, ao desenvolver essas revoluções por meio da tecnologia, os governos democráticos aproveitam para usufruir dessas plataformas e se autopromover. “Democracia Hackeada” é o panorama de um mundo em que cidadãos são reduzidos a dados e submetidos à análise e ao processamento de vigilância em tempo real, no qual o indivíduo está sujeito à criminalidade subentendida. Ainda, o especialista em Política Econômica compartilha com o leitor como isso pode gerar consequências negativas no bem-estar social, na liberdade e privacidade dos usuários de redes sociais – pois, para Mooree, o celular causa mais impactos na vida das pessoas do que a mudança de governo. O livro é uma análise de como governos autoritários, elites abastadas e hackers extremistas conseguem manipular escolha de votos no período eleitoral, além de burlar processos democráticos e transformar o Facebook, Google e Twitter em campos de batalha para formar opiniões. Pois, à medida que os usuários migram para a vida on-line, tornam-se cada vez mais vulneráveis às Fake News, já que as plataformas digitais são construídas para conquistar a atenção com base no lance mais alto: manipular ideais. O livro tem 368 páginas.
 

Ideologia: Uma Para Viver

Em um ano de eleições, muito se fala sobre esquerda, direita, neoliberalismo, comunismo, fascismo e outros termos políticos. Porém, o que realmente essas palavras e conceitos significam? Quais são os discursos e intenções embutidos em cada uma destas vertentes de pensamento? Para oferecer respostas e facilitar a compreensão sobre o significado e as implicações destes termos no dia a dia, a cientista política Juliana Fratini organizou a obra “Ideologia: Uma Para Viver”, lançamento da Matrix Editora. O livro reúne textos de pesquisadores renomados que apresentam as principais linhas de pensamento da política contemporânea de forma didática. Apesar de ser usual a adoção de termos como “esquerdista” ou “direitoso” para definir o espectro político de um indivíduo, há muito mais por trás destas classificações. Com artigos bem embasados e forte apoio bibliográfico, os autores da publicação desmistificam os campos ideológicos e ajudam o leitor a fugir do senso comum e das discussões rasas. Entre os assuntos abordados estão a visão histórica e atual da democracia e a análise dos partidos e da política brasileira. O uso da desinformação como instrumento do autoritarismo, populismo, social-democracia, a nova direita, a relevância do marxismo está entre as análises produzidas por pesquisadores e cientistas políticos das mais importantes instituições acadêmicas do país.  O trabalho de curadoria e organização de Juliana Fratini é minucioso em apresentar as questões mais importantes sobre o universo político brasileiro. O título da obra faz referência à música “Ideologia”, de Cazuza, que admitia em sua letra que precisava de um sentido para sua vida. O livro tem 232 páginas.

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