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10/09/2022 às 12h34min - Atualizada em 10/09/2022 às 12h34min

Apreço à Democracia!

Cícero Maia
Temos assistido, nesse período de campanha eleitoral, aos mais variados manifestos de defesa à Democracia brasileira!

O que tenho observado é que a Democracia a que é referida ela não é a universal! Pois o que deveria valer para um deveria valer para todos os demais participantes do certame eleitoral! E não é isso que estamos a assistir!

Recentemente, um juiz do TSE NÃO, considerou ofensivo o uso das expressões “genocida”, “demônio”, dentre outras, utilizadas pelo candidato mais bem avaliado nas pesquisas, quando este se referiu ao logo a seguir nas pesquisas, considerando isso apenas um ato de “liberdade de expressão verbal”.  Entretanto, quando o Chefe do Poder Executivo, candidato à reeleição, apenas manifestou a intenção de alterar o roteiro das comemorações da semana da pátria no Rio de Janeiro, os gritos de contrariedade democrática foram tão intensos e veementes que o evento, não prosperou para que a paz democrática nacional pudesse ser mantida.  

Em defesa da população, o ministro da Saúde, faria uma apresentação de quatro minutos em rede nacional de “orientação” à população sobre a gravidade que se nos impõem uma doença conhecida popularmente como a “varíola dos macacos”. Doença essa que ainda não tem tratamento, vacina ou cuidados específicos. O manifesto de Sua Excelência foi proibido de acontecer, pelas altas autoridades judiciais eleitorais, por considerar que aquele seria um ato político e não um alerta à Saúde pública do país! O grave nessa situação é o “silêncio” de quem verdadeira e democraticamente deveria se levantar contra essa proibição! Segue o silencio!

O Presidente atual é o único, na história dos Presidentes, que FALA com a população, fora dos protocolos oficiais no “odioso cercadinho do Palácio da Alvorada” oficiosamente, faz comentários, responde a perguntas, apresenta indignações, quando a imprensa lhe faz perguntas cínicas cujas respostas não podem ser de outra forma que não as semelhantes as perguntas. Nesse contexto ali apareceu um visitante desvairado, insultando o chefe do Executivo com expressões vernaculares à altura de sua miséria social. Os ânimos foram acalmados e Sua Excelência dialogou, democraticamente com ele, sem que isso rendesse ao desatinado qualquer tipo de represália.

Essa não foi uma demonstração de apreço à Democracia?

Quando a Democracia foi estuprada, ninguém achou ruim, por quê? 
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