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05/09/2022 às 19h39min - Atualizada em 05/09/2022 às 19h39min

Polícia Civil confirma que morte das três jovens em Davinópolis foi por disputa entre facções rivais

Dos oito envolvidos no triplo homicídio, três ainda estão em liberdade

Dema de Oliveira
Delegado Regional Alex Coelho, durante a coletiva - Foto: Divulgação/Polícia Civil
 
O triplo homicídio, de que foram vítimas Amanda de Sousa Cruz, 18 anos, a adolescente Débora Vieira da Silva e de outra adolescente de nome Jeniffer, cujos corpos foram encontrados no riacho Cacau, em Davinópolis, no mês passado, está esclarecido. A motivação da morte das vítimas foi por disputa entre facções criminosas rivais.

O delegado regional Alex Coêlho explicou em entrevista concedida na sexta-feira (2), que o caso foi investigado em dois inquéritos policiais que já foram concluídos. 

As investigações apontaram a participação de oito pessoas nos assassinatos, sendo que um dos suspeitos foi assassinado dias depois do achado dos cadáveres no riacho Cacau.

“No total foram oito pessoas, seis adultos e dois adolescentes. Dos adultos eu tenho um que foi assassinado, três presos e dois foragidos. Tem dois adolescentes que foi determinada a instauração de um procedimento próprio para apurar a participação dos adolescentes, provavelmente já está até concluído”, disse o delegado acrescentando que há provas que determinam a participação dos adolescentes e o procedimento é praxe para o encaminhamento do caso ao Poder Judiciário.

O Delegado Regional reforçou que as investigações evidenciaram que a principal motivação dos homicídios contra três jovens foi a disputa entre facções.

“As meninas integravam uma facção, os autores integravam outra facção, a motivação principal que foi colhida foi em razão desta disputa entre as facções. Todas essas informações foram colhidas através de depoimentos testemunhais, interrogatórios dos envolvidos, perícias realizadas nos locais dos crimes e laudos de necropsia. Então tem fartas provas que apontam a autoria para estas oito pessoas”, completou Alex Coelho.

O delegado destacou o trabalho realizado pela Polícia Militar e Polícia Civil e devido a necessidade o caso foi investigado em dois inquéritos distintos. Uma desses inquéritos foi instaurado no dia da prisão dos primeiros e principal suspeito, Gabriel em razão da apreensão de drogas. Já o segundo inquérito foi instaurado por meio de portaria para esclarecer os crimes.

Suspeito tentou confundir a polícia - Gabriel disse, em seu primeiro depoimento que na condição de namorado pediu uma prova de amor para Jenifer que seria ela matar as duas adolescentes que eram amigas dela. Segundo o delegado Alex Coêlho, ficou claro que essa versão da prova de amor não existiu e que Gabriel e as outras sete pessoas mataram as adolescentes e Jenifer.
Com o caso concluído, o delegado adiantou que os investigadores tentam prender os três envolvidos restantes.

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