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30/08/2022 às 19h35min - Atualizada em 30/08/2022 às 19h35min

PF deflagra operação de combate a fraudes no Auxílio Emergencial em São Luís

A operação cumpriu quatro mandados de busca e apreensão

Assessoria/PF
Polícia Federal cumpriu mandados na operação Maquineta - Foto: Divulgação/Assessoria/PF
 
A Polícia Federal deflagrou, nesta terça (30), a Operação Maquineta, dando continuidade ao combate às fraudes ao Auxílio Emergencial, benefício social criado pela Lei nº 13.982/2020 para auxiliar a população com dificuldades financeiras em razão da pandemia da covid-19.

Esta investigação resulta da união de esforços da Polícia Federal (PF), Ministério Público Federal (MPF), Ministério da Cidadania, Caixa Econômica Federal (CEF), Receita Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Tribunal de Contas da União (TCE); com o objetivo de racionalizar e otimizar o tratamento contra as fraudes ao Auxílio Emergencial, com foco na apuração do envolvimento de organizações criminosas que tenham sido identificadas fraudando uma quantidade significativa de benefícios.

No presente caso foi possível verificar que um grupo criminoso fraudou, pelo menos 84 benefícios do auxílio emergencial, através de 118 transações num valor global de R$ 50.400,00, somente no período do dia 02 de junho de 2020 ao dia 12 de junho de 2020 (dez dias).

Assim, a partir de representação policial judicialmente deferida pelo 1ª Vara Federal, 16 policiais federais cumpriram 4 mandados de busca e apreensão na cidade de São Luís, além de medidas de sequestro de bens e valores.

A operação foi batizada Maquineta em alusão à máquina de cartão vinculada ao estabelecimento comercial fictício investigado, a qual foi utilizada para simular transações comerciais com o referido estabelecimento e funcionou como principal ferramenta do grupo criminoso para desviar os recursos do auxílio emergencial subtraídos das contas das vítimas.

Os membros do grupo criminoso são investigados pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, lavagem de dinheiro e organização criminosa, cujas penas máximas somadas podem chegar a 26 anos de reclusão e multa, em caso de condenação.

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