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26/08/2022 às 19h22min - Atualizada em 26/08/2022 às 19h22min

Comissão vai debater inquéritos que apuram atos antidemocráticos e uso de fake news

Agência Senado
Eduardo Girão é o autor do requerimento de audiência pública sobre os inquéritos contra fake news e atos antidemocráticos - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado
 
O Senado realiza nesta terça-feira (30), às 10h, audiência pública interativa para debater o “conflito de opiniões” sobre inquéritos em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF) que apuram a promoção de atos antidemocráticos e o uso de fake news para atacar o Judiciário, ambos da relatoria do ministro Alexandre de Moraes. O debate será promovido pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC), por iniciativa do senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

”A instauração do inquérito nº 4781, aberto de ofício por decisão do Ministro Dias Toffoli, foi uma clara violação dos mais básicos ditames que regem o devido Processo Legal no âmbito do seu regular sistema acusatório. Na prática, a mais alta Corte de Justiça passou a ser a “vítima, o investigador e o juiz” no caso, já que vai decidir sobre fake news, ataques e ofensas a ele próprio”, alega Girão na justificativa do requerimento de sua autoria, no qual propõe “debater o conflito de opiniões sobre o inquérito 4781 e também a violação do devido processo legal, dos direitos e garantias individuais e o do sistema acusatório”, diz Girão no requerimento (REQ 40/2022).

A audiência pública terá a participação, já confirmada, do procurador de Justiça do Mato Grosso do Sul, Sérgio Fernando Raimundo Harfouche; do procurador de Justiça do Ministério Público de São Paulo, César Dario Mariano da Silva; e dos advogados e juristas Valmir Pontes e Ives Gandra Martins.

A comissão ainda aguarda a confirmação da presença do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes; do procurador-geral da República, Augusto Aras; da subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge; do advogado geral da União, Bruno Bianco Leal; e do ex-procurador da República, Deltan Dallagnol.

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