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12/08/2022 às 18h46min - Atualizada em 12/08/2022 às 18h46min

Justiça Eleitoral incentiva mulheres a ocuparem mais espaços de poder

Ação ocorre durante projeto TRE-MA em Ação

Ascom/TRE - MA
Foto: Divulgação/TRE-MA
 
O projeto TRE-MA em Ação deve retomar suas atividades após as eleições de 2022, adiantou a presidente, desembargadora Angela Salazar, presidente do órgão, após encerrar sua palestra na cidade de Pedreiras na noite da terça, 9 de agosto.

“Afirmo às senhoras e aos senhores que a Justiça Eleitoral não se limita apenas a realizar as eleições, à contagem de votos e a proclamar os vencedores, mas também tem um papel social relevante, contribuindo no sentido de levar informações para o efetivo exercício da cidadania”, ressaltou a magistrada ao anunciar a retomada do projeto após o pleito.

Desenvolvido pela Justiça Eleitoral maranhense em parceria com a sua Ouvidoria da Mulher, o Ministério Público Eleitoral, a Ordem dos Advogados e a Federação dos Municípios, o projeto tem como temas prioritários a violência política de gênero, candidaturas fictícias, assédio e desinformação.

Neste primeiro ciclo, 8 municípios – Timon, Caxias, Codó, Imperatriz, Açailândia, Santa Inês, Bacabal e Pedreiras, sediaram o TRE-MA em Ação e a presidente Angela Salazar decidiu levá-lo adiante porque entende que ele é fundamental para a conscientização dos envolvidos.

“A discriminação contra a mulher não é de hoje. Desde o descobrimento do Brasil, estruturado sob o ideário do patriarcado e do machismo - o que impacta até hoje na valorização da mulher, dificulta sua ascensão nos espaços de poder tanto público como privado. É por isso que estes eventos acontecem para estimular, motivar e desconstruir o machismo que predomina no imaginário dos representantes dos poderes executivo, legislativo e judiciário. Acreditamos que só através da informação, do conhecimento e da educação que podemos quebrar estes paradigmas misóginos, machista e patriarcal da nossa sociedade”, resumiu Angela Salazar.

Por sua vez, a ouvidora da Mulher, membro da Corte Anna Graziella Costa, comemorou com alegria a conclusão desta primeira etapa. “Nós efetivamente conseguimos reunir uma grande quantidade da população, além de estabelecer um diálogo claro, acessível e democrático. Tratamos de temas que são extremamente relevantes para uma sociedade que pretende amadurecer a sua democracia, e que são temas que precisam chegar ao conhecimento da população, como por exemplo a sub-representação feminina”.

A última palestra do ciclo da primeira etapa do projeto ocorreu na Faculdade de Educação São Francisco em Pedreiras. Nas 3 últimas cidades visitadas, participaram as juízas Rosangela Prazeres (auxiliar da Presidência), Lucianny Miranda (titular da 57ª zona eleitoral – Santa Inês) e Anna Gabriella Costa Ewerton (9ª ZE – Pedreiras), os juízes Samir Mohana (77ª ZE – Bela Vista, Igarapé do Meio, Tufilândia e Santa Inês) e Marcelo Silva Moreira (66ª ZE – Bacabal), além de promotoras e promotores, lideranças comunitárias, políticas e de movimentos sociais locais das cidades e a imprensa.

Para a Ouvidora da Mulher, concluir esse ciclo dentro de uma universidade reforça o compromisso da presidente de levar conhecimento para que a eleitora e o eleitor possam fazer suas escolhas garantindo o exercício da cidadania de forma consciente. “Concluir o ciclo numa universidade, no espaço acadêmico, de discussão, é que nós temos condições de construir uma sociedade mais justa, igualitária”, pontuou. 

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