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19/07/2022 às 23h37min - Atualizada em 19/07/2022 às 23h37min

Sinpol reage a novo pedido de prisão de delegados e acredita na ‘inocência de todos eles’

Ministério Público apresentou denúncia contra 2 delegados e 5 agentes

Assessoria
Sede do Sindicato de Policiais Civis - Foto: Divulgação
 
O Sindicato dos Policiais Civis do Tocantins (Sinpol-TO) reagiu ao novo pedido de prisão formulado pelo Ministério Público (MPTO) contra dois delegados supostamente envolvidos em um grupo de extermínio em Palmas. A denúncia oferecida pela 1ª Promotoria de Justiça da Capital aponta que dois delegados e cinco agentes seriam responsáveis por cinco mortes ocorridas em 2020.

Os policiais foram alvos da Operação Caninana, deflagrada pela Polícia Federal no dia 22 de junho. Os cinco agentes estão presos preventivamente. Já os dois delegados tiveram os pedidos de prisão negados inicialmente. Agora, na denúncia, o MPTO pediu novamente a prisão dos investigados.

Na nota, o Sinpol criticou a divulgação dos nomes dos policiais e afirmou que continuará prestando todo o apoio necessário por acreditar na “inocência de todos eles”.

“Avaliaremos rigorosamente o cumprimento da Lei, dos preceitos do Conselho Nacional de Justiça e a preservação da integridade física e moral dos investigados. Esta entidade não faz distinção acerca das peculiaridades que envolvem cada nome citado pela investigação ou do cargo de cada um destes colegas. São todos iguais perante nossa sede de justiça, nossa fé na resolução do caso e na inocência de todos eles”, diz o sindicato.

O Sinpol afirmou que ficará diligente em todo o processo para prestar apoio e garantir o direito de cada um, delegados ou agentes, na condição de entidade defensora do Policial Civil e garantidora da justiça e da cidadania.

O sindicato disse ainda que está verificando detalhadamente a exposição dos nomes e da imagem dos investigados e adotará as providências cabíveis sobre cada uma das irregularidades.  “A tentativa de exposição desta corporação de forma pejorativa e vexatória não altera a realidade de quem somos, tão pouco a qualidade do inquestionável serviço prestado a sociedade”, diz nota da presidente do SINPOL-TO, Suzi Francisca.

Entenda o caso / Quem são os enviolvidos
A Operação Caninana foi deflagrada no dia 22 de junho deste ano, pela Polícia Federal, para investigar um suposto grupo de extermínio formado por policiais civis. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em vários endereços, inclusive na sede da Divisão Especializada de Repressão a Narcotráfico de Palmas (Denarc).

O novo pedido de prisão foi para os delegados Ênio Walcacer de Oliveira Filho e Amaury Santos Marinho Júnior.

Os agentes Antônio Martins Pereira Júnior, Carlos Augusto Pereira Alves, Giomari dos Santos Júnior, Callebe Pereira da Silva e Antônio Mendes Dias já estão presos preventivamente.

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