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14/07/2022 às 22h12min - Atualizada em 14/07/2022 às 22h12min

CRAM e Casa Abrigo divulgam boletim de atendimento do mês de junho

Após violência sofrida, 42% das mulheres apontaram a ansiedade como principal sintoma

Kalyne Cunha
Secretaria de Políticas para Mulher
Foram contabilizados 26 atendimentos individuais realizados pelo CRAM (Foto: Assessoria)

  
Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, realizou 26 atendimentos no mês de junho. Os números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.

Serviço social atendeu 7 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 10 atendimentos iniciais e 15 retornos de meses anteriores. Das 25 mulheres atendidas, 6 retornaram ao tratamento, totalizando 26 atendimentos.

Sobre a saúde mental das atendidas após sofrerem violência, 9 receberam acompanhamento psiquiátrico, 8 apresentaram transtornos de ansiedade, 4 transtornos depressivos e 1 com ideação suicida.

Em relação às principais queixas apresentadas, 42% das mulheres apontaram a ansiedade; em segundo lugar, com 38%, o medo e sintomas depressivos; em terceiro lugar com 31%, o estresse; e na sequência, com 27%, com alteração de sono, 23% diminuição da autoestima, 15% perda de apetite, 12% receio de recaída e dor de cabeça e 4% ideação suicida e agressividade.

Das mulheres abrigadas em situação de violência, a faixa etária é entre 25 a 50 anos, com agressor comum sendo o companheiro. Das agressões sofridas estão a física, moral, psicológica, patrimonial.


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