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13/07/2022 às 22h02min - Atualizada em 13/07/2022 às 22h02min

Saúde de Araguaína elabora plano de contingência da varíola dos macacos; HDT é referência

Brasil já confirmou 228 casos e tem outros 116 suspeitos

Assessoria
Tocantins ainda não registrou nenhum caso da doença - Foto: Divulgação
 
Representantes das instituições que compõem a Rede de Atenção à Saúde de Araguaína (TO) se reuniram nesta terça-feira (12), no Hospital de Doenças Tropicais da Universidade Federal do Tocantins (HDT-UFT), para tratar da elaboração do Plano de Contingência da Monkeypox, mais conhecida por “varíola dos macacos”. Esta foi a segunda reunião.

Até terça-feira (12/7), o Brasil já tinha confirmado 228 casos, e tem outros 116 casos suspeitos. Embora no Tocantins não tenha ainda confirmação da doença, os entes envolvidos estão se adequando à Nota Técnica nº 003/2022 da Anvisa, que recomenda aos serviços de saúde a implementação do Plano, contendo o fluxo e ações estratégicas para o enfrentamento de possíveis casos do agravo, incluindo o gerenciamento dos recursos humanos e materiais.

Participaram do encontro, gestores do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), das Unidades Básicas de Saúde (UBS) Araguaína Sul e Palmeiras do Norte, Secretaria Municipal de Saúde, ISAAC (responsável pela Unidade de Pronto Atendimento, Pronto de Atendimento Infantil e Hospital Municipal), Laboratório de Saúde Pública (LACEN), e Vigilância do Município.

A conclusão do Plano de Contingência está previsto para a próxima reunião, marcada para terça-feira (19). O HDT-UFT será referência em casos de critério de gravidade e vai assessorar os municípios, além de capacitar os profissionais de toda a RAS sobre o manejo correto da doença, incluindo as UBS, tendo em vista que ficarão responsáveis pelo acompanhamento domiciliar do paciente até a alta do isolamento.

Sobre a Monkeypox
Conforme o Ministério da Saúde, a Monkeypox é uma zoonose viral (vírus transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com varíola, porém com uma apresentação clínica de menor gravidade, doença transmitida principalmente por meio de contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa infectados, ou de maneira secundária por contato próximo com secreções respiratórias infectadas.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) descreve quadros diferentes de sintomas para casos suspeitos, prováveis e confirmados. Passa a ser considerado um caso suspeito qualquer pessoa, de qualquer idade, que apresente pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável e esteja em um país onde a varíola dos macacos não é endêmica. Se este quadro for acompanhado por dor de cabeça, início de febre acima de 38,5°C, linfonodos inchados, dores musculares e no corpo, dor nas costas e fraqueza profunda, é necessário fazer exame para confirmar ou descartar a doença.

Sobre o hospital
O HDT-UFT é o primeiro hospital universitário federal do Estado do Tocantins, oferta atendimentos especializados em doenças infectoparasitárias e faz parte da Rede da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) desde fevereiro de 2015.

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