MENU

10/06/2022 às 18h59min - Atualizada em 10/06/2022 às 18h59min

Cadáver encontrado em depósito de entulho em Jauru no Mato Grosso pode ser de maranhense desaparecido

João Felipe dos Santos Bogea, de 23 anos, desapareceu em fevereiro depois de ser sequestrado

Da Assessoria
João Felipe estava desaparecido desde fevereiro - Foto: Divulgação/Redes Sociais
 
Um cadáver foi encontrado em Jauru, a 425 km de Cuiabá, em um depósito de entulhos, nesta sexta-feira (10). A Polícia Civil informou que investiga se o corpo é do jovem maranhense João Felipe dos Santos Bogea, de 23 anos, que desapareceu em fevereiro deste ano depois de ser sequestrado, torturado e morto.

No domingo (5), cinco pessoas foram presas e dois adolescentes foram apreendidos suspeitos do crime. Desde então, os investigadores faziam buscas pelo jovem.

Segundo a polícia, as buscas foram intensificadas com apoio de cães farejadores do Corpo de Bombeiros e equipes da prefeitura com a cessão de maquinários utilizados na escavação.

Após horas de buscas, os restos mortais que podem ser da vítima foram localizados em um depósito de entulhos do município.

A área onde o corpo foi localizado foi isolada para o trabalho da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que coletará todos os materiais necessários e fará o encaminhamento à perícia forense para o confronto de material genético e confirmação da identidade da vítima.

O inquérito policial, segundo o delegado Antônio Carlos Pinzan Junior, será finalizado nos próximos dias e encaminhado à Justiça com cópia ao Ministério Público Estadual.

Os envolvidos deverão ser indiciados por tortura, homicídio qualificado, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa.

Desaparecimento
João Felipe era natural de Arari, no Maranhão, na região da Baixada, e estava trabalhando em uma empresa de Jauru. Ele desapareceu na noite do dia 6 de fevereiro, quando um grupo de pessoas o raptou no alojamento da empresa.

Desde o registro do desaparecimento, a Delegacia de Polícia de Jauru disse que efetuou inúmeras diligências para chegar ao paradeiro da vítima.

No início de abril, a Polícia Civil realizou a primeira fase da Operação Raptus, cumpriu 12 mandados de busca e apreensão e reuniu informações que possibilitaram a identificação dos responsáveis pela tortura, homicídio e ocultação do cadáver da vítima.

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »