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07/06/2022 às 19h08min - Atualizada em 07/06/2022 às 19h08min

Defesa de Mestrado em Sociologia aborda mulheres em situação de cárcere em Davinópolis

Rafaela Pinheiro - UFMA
Foto: Divulgação
 
Foi realizada nessa segunda-feira, 6, a defesa de dissertação de Wannedy da Mata Moraes, do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS) do Centro de Ciências de Imperatriz. O trabalho intitulado “Ser mulher, Ser Humano?”, sob orientação da docente Vanda Pantoja, abordou o estudo de mulheres em situação de cárcere da Unidade Prisional de Ressocialização de Davinópolis, município localizado a 647 quilômetros de Imperatriz. A banca foi composta pelos professores Clodomir Cordeiro, do PPGS, Marlene Helena, do Departamento de Habilitação Pedagógica da Universidade Federal da Paraíba (DHPE-UFPB), Rogério de Carvalho e Wheriston Silva, ambos do PPGS.  A defesa foi transmitida no canal do YouTube do PPGS.  

A pesquisa exploratória, realizada entre 2020 e 2021, contou com atividade de campo na Unidade Prisional de Ressocialização de Davinópolis. O estudo teve por finalidade compreender como ocorre o relacionamento entre as mulheres encarceradas e as suas famílias, e como elas avaliam essa relação. Para isso, foram entrevistadas onze mulheres. A escolha do tema da pesquisa se deu pela falta de estudos voltados na área de encarceramento feminino no Maranhão, em especial, a região Imperatrizense.  

O estudo também teve por objetivo chamar a atenção da sociedade para a situação das mulheres encarceradas e os direitos que elas possuem na prisão, como ver os filhos e receber visita das famílias.  

A docente Marlene comentou a importância da pesquisa para a sociedade e os estigmas a respeito da mulher encarcerada. “É inegável a importância do seu estudo para a UFMA, para o Estado do Maranhão, para a sociedade e para o Brasil. Sobretudo, pela invisibilidade que a mulher, no contexto macro, se encontra, mas, sobretudo, a mulher encarcerada se encontra. O estigma, os estereótipos, as exclusões, os desafetos, as desesperanças que essas mulheres vivem cotidianamente. Esses aspectos e elementos precisam ser visibilizados”, diz.  

O examinador Cordeiro também ressaltou a importância da temática. “Tem uma importância significativa para as questões que envolvem a compreensão da situação da mulher no cárcere, especialmente quando nós pensamos na realidade maranhense e na realidade do Sudoeste do Maranhão, na Região Tocantina, dentro dessa perspectiva dessa compreensão da mulher no cárcere”, afirmou.  

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