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03/06/2022 às 22h38min - Atualizada em 03/06/2022 às 22h38min

Passado, teu nome é saudade

Carlos Brandão
 
JOÃO MARIA DE JESUS. É piauiense de Porto do Piauí. Chegou em Imperatriz no dia 06.10.1966. Antes morou em Batateira-MA, Riachão-MA e, finalmente, em Carolina-MA, onde conheceu Luis Duarte, que o contratou como aprendiz em sua oficina mecânica. “Um bom homem, devo muito a ele”.

Após um período trabalhando na oficina do Luis Duarte, ele conheceu o Dr. Raimundo Noleto, que o convidou a trabalhar como motorista no Serviço Nacional de Lepra. “Permaneci 10 anos nessa atividade e devo muito ao Dr. Noleto”. Nessa atividade conheceu o amor de sua vida, a enfermeira Desuléia Miranda de Jesus. Na atividade como motorista de ambulância, trabalhou 15 anos como servidor no Hospital Regional, e acrescentou: “Trabalhei 2 anos na SUCAM e mais 4 anos como funcionário do DENTEL (Departamento Nacional de Telecomunicação).

Já aposentado, optou por ser motorista de táxi e de 1991 a 2013 trabalhou no Posto de Táxi N. S. de Fátima. “Fiz muitos amigos que até hoje continuam sendo meus amigos. Tive muita sorte nesse ramo e nunca fui assaltado”. E continuou: “Sou da época que a Avenida Getúlio Vargas era de mão única, só subia”. Lembrou também da BR-14 e Rua da Pinçara, como era chamada a hoje Avenida Dorgival Pinheiro de Sousa.

Fez questão de externar sua sempre gratidão os anos que passou em Carolina-MA e ao Dr. Noleto. “Ótimo médico, um ser humano da melhor qualidade”. Fez um pausa e emocionado lembrou de sua mãe, Olinda Maria de Jesus. “Ela faleceu quando eu tinha 11 anos, do meu pai Carlos Ferreira de Souza, que faleceu em 1968 (pausa). E da minha filha Cláudia que faleceu recentemente”.

Como não poderia ser diferente “seu” João vivenciou algumas artimanhas na política de Imperatriz. “Virei gravador de comício (risos)” e revelou: “Existia muita rixa entre candidatos e eu fui designado a gravar a fala do Prof. Benedito, que era adversário político da Dra. Ruth, para quem eu trabalhava, pois num é que gravei?” (risos)

Casado 59 anos com Desuléia Miranda de Jesus, pai de 5 filhos e avô de 10 netos.

Confesso que estar diante do “seu” João não foi tarefa fácil, como sempre esses encontros me emocionam muito e hoje não foi diferente, extrai essa história e causos de um homem bom e honrado. Foi uma experiência única que vou guardar para a vida toda. Obrigado de coração e ao seu filho Carlos Jesus, que me ajudou a finalizar essa manhã de recordações enviando essa mensagem: “Obrigado por você não deixar o meu pai no esquecimento nesta cidade, Imperosa”.

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