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23/05/2022 às 21h53min - Atualizada em 23/05/2022 às 21h53min

Vereador é acusado de tentar expulsar famílias de terra da União

Processos que tramitam na Justiça e no Incra podem solucionar o impasse do local que fica na serra do Taquaruçu

Assessoria
Chácara da família que teria sido ameaçada - Foto: Divulgação
 
Em denúncia enviada à imprensa, a Associação dos Chacareiros do Setor Alto Bonito acusa o vereador de Palmas Marilon Barbosa (DEM) de tentar grilar terras da União e fazer ameaças a famílias que vivem na Serra do Taquaruçu.

Conforme a associação, que representa os chacareiros do Lote 16-B, Gleba 02, Loteamento Serra do Taquaruçu, um homem de moto compareceu na chácara de uma das famílias no início da manhã de 17 de maio, disse ser funcionário do vereador e se retirou sem falar mais nada.

No dia seguinte, o mesmo homem voltou ao local acompanhado de outras duas pessoas e mandou o chacareiro suspender imediatamente sua construção. Dessa vez, o homem teria alegado que a área pertence ao vereador Marilon Barbosa e que será cercada após a retirada dos chacareiros.

“Diante de tal intimidação e ameaça, o chacareiro parou com a construção de seu barroco”, disse a associação.

Polícia Militar
Segundo a denúncia cerca de duas horas depois, duas viaturas da Polícia Militar teriam  comparecido ao mesmo local procurando se o chacareiro realmente tinha parado com a construção da obra. Na nota, a associação questiona a utilização das estruturas e agentes da Polícia Militar a serviço do vereador Marilon Barbosa neste tipo de ação.

Grilagem

Conforme a associação, todos os fatos ocorridos até o momento envolvendo a questão e o conflito pela terra nesta área fazem parte de um conjunto de ações articuladas e executadas por Marilon Barbosa, “que quer, a todo custo, expropriar e grilar, como de costume, terra pública da União”.

Processo na Justiça
Ainda conforme a associação, a área encontra-se em processo judicial e também tramita no INCRA uma ação requerendo vistoria para regularização.
   
“A associação espera que, de fato, seja feita justiça, dando assim passos importantes para iniciar processo de regularização fundiária dos chacareiros envolvidos nesta questão. Vamos continuar resistindo nessa luta até conquistarmos nosso direito”, finalizou.

O espaço para o contraditório está aberto ao vereador. Procurada no final de semana, sua assessoria não se pronunciou.

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