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07/04/2022 às 20h28min - Atualizada em 07/04/2022 às 20h28min

Sobre ser jornalista

Raimundo Primeiro
Raimundo Primeiro - Foto: Divulgação
 
Escolhi o jornalismo por diversos motivos. Primeiro, obviamente, por gostar de escrever (ao longo dos anos, vejo confirmada tal vocação), mas, e, principalmente, poder relatar coisas pertinentes ao meu mundo, a minha cidade, ao meu Estado, enfim, aos meus conterrâneos. 

O segundo motivo, creio, tem ligação efetiva com o primeiro: por gostar de ler, de aventurar-me, e, sobretudo, ‘correr’ atrás dos fatos que marcam o nosso dia a dia. 

Profissão extremamente compensadora, por vários aspectos. Um deles, por exemplo, é fazer parte do processo de transformação da sociedade na qual estamos inseridos, sendo uma espécie de eco da voz rouca que vem das ruas. Levando os reclames da população até aos canais competentes.

Concordo com Cláudia Lessa, ex-repórter da Rede Globo, que escrever é um ato de conexão com o universo. Claro, que não chega a ser algo que envolva uma atividade de psicografia permanente, mas que é preciso ter uma inspiração – e sabe-se lá de onde vem ela – ah, isso é preciso.

 “Para se chegar a um texto em letras pretas contra a tela branca do computador, é obrigatório um momento de introspecção. Essa introspecção com algo maior. Não adianta me perguntar o que quero dizer com tudo isso, mas sei que é assim que funciona”.

Tal qual ao solitário em busca do algo há anos esperado, ando, percorro os mais diferentes lugares à cata de uma explicação para os sentimentos, que, sempre, tomam conta de mim, invadem a alma do ser que cresceu vocacionado para difundir os acontecimentos da terra em que vive. 

Vários foram os encontros com autores que saltaram aos meus olhos como algo que fazia sentido, que era possível entender, pois ficava estupefato ante a naturalidade com que as letrinhas das obras se comunicavam comigo. 

A prensa de Gutemberg é minha razão de existir profissionalmente falando. Comecei no Jornal O PROGRESSO, em Imperatriz (MA), minha escola, pois aqui, com certeza, aprendi muito.

Consegui fazer vários amigos, conhecer personalidades e políticos. As fontes são as mais variadas possíveis. Tenho percorrido as diversificadas nuances do fazer jornalismo. Alguns colegas, com êxito, estão atuando na chamada Grande Imprensa.

Profissionalmente, O PROGRESSO foi o começo de tudo. Tenho orgulho de escrever para o primeiro diário da minha cidade natal. Os ‘Sérgios’, o Nahuz Godinho e o Henrique à frente e os colegas diários de Redação, no jornal, Coló Filho (editor-chefe), Illya Nathasje (diretor comercial), Jasmina (secretária) Jorge Braga, Capijuba e Ana Duarte (diagramadores), além do ‘time’ que trabalha na parte da noite, na impressão, sob o comando do Mestre Cabral. Os colegas repórteres, aqui da casa, William Marinho (Política) e Dema de Oliveira (Polícia e Esportes), saem as ruas, todos os dias, checando as notícias, acompanhando os fatos do dia a dia de Imperatriz. Sem esquecer dos nossos inúmeros colaboradores. 

Por tudo isso – e muito mais – é que parabenizo meus colegas de Imprensa de Imperatriz, Açailândia e São Luís. Aliás, do Brasil e do mundo. Hoje, estamos conectados, via redes sociais, por meio da Internet.

Que o Dia do Jornalista, comemorado nesta quinta-feira, 7 de abril, seja aproveitado para uma reflexão sobre a relevância da profissão, não esquecendo, principalmente, os aspectos éticos e morais. 

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