Passado, teu nome é Saudade!

EDVALDO TAVARES ALCOFORADO é Maranhense de Pedreiras. Chegou em Imperatriz - MA em 24.01.1969 para trabalhar no Banco do Estado do Maranhão (BEM). Antes, havia trabalhado no Banco Nacional por 5 anos, o que facilitou aplicar o seu desempenho e aprendizado do Banco Nacional nos serviços bancários no BEM. Lá, desenvolveu com excelência os cargos de escriturário, contador, caixa e gerente substituto. “Bons tempos, Brandão”. 

Dos seus colegas de trabalho lembrou de Walter da Costa e Silva (Waltinho) “Um grande amigo até hoje,” Francisco Meneses, e José Ribamar Bolsinhas. Edvaldo lembrou com uma certa emoção e saudosismo seus bons tempos quando morou na República, e fez questão de lembrar de seus “amigos de república” Dorian Meneses, Elcimar Lisboa, o tenente coronel Vieira Jorge e fez uma revelação: “Só quem tinha cama era eu, os outros dormiam em redes” (risos).

O tempo passou e Edvaldo conheceu o grande amor de sua vida Dirlene Herênio Bandeira com quem casou em 1971. Dessa união nasceram os filhos: Jorge, Maximiliano, Edvaldo Segundo e Fernão e emocionado fez mais uma revelação “Tempos difíceis, Brandão”.

Foi professor na Escola Técnica de Comércio de Imperatriz nas disciplinas de Contabilidade Comercial e Bancária, Prática de Escritório e Prática Comercial. E no Curso Normal deu aulas de Geografia e História do Maranhão. “Sou grato ao Dr. Fiquene e aos meus muitos alunos que encontro até hoje”. 

Formou-se em Administração de Empresa pela UEMA “Uma árdua luta Brandão, estudei bastante, fiz o vestibular e fiquei em oitavo lugar, uma grande vitória”.

Já terminando lembrou de dois fatos marcantes em sua vida. Bastante emocionado lembrou do falecimento de sua avó Raimunda Tavares de Oliveira (Mundica) E do dia 18.12.1971 quando se casou com Dirlene Herênio Bandeira sua sempre amada esposa.

Recebeu duas homenagens prestadas pela Câmara de Vereadores de Imperatriz o Título de Cidadão Imperatrizense e a Comenda Barão de Coroatá. 

No momento do término da nossa conversa ele se emocionou novamente ao lembrar nos netos: João Fernando, Yasmin, Heitor, Ananda, Ana Júlia e Ana Luiza e emendou “Já sou bisavô da Scarlet, sabia? “

Morador da Rua Simplício Moreira, foi um grande amigo dos meus pais e acompanhou do início ao fim a enfermidade do papai, bem como da mamãe, e em suas costumeiras visitas eu sempre observava as suas sábias e reconfortantes palavras que me emocionavam bastante…

Mais um significativo encontro que ficará para sempre na minha memória, estar frente a frente com um ser humano de inigualável qualidade, um fazedor de amigos, estimado por muitos que sempre transmite o verdadeiro e real sentido das palavras amizade e gratidão.