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08/10/2020 às 00h00min - Atualizada em 08/10/2020 às 00h00min

Cerca de 1.400 pilhas e baterias domésticas são coletadas pela Semmarh e destinadas ao Atacadão

Material será encaminhado à Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

Momento da entrega pela Semmarh ao Atacadão - Foto: Assessoria
Anualmente, o consumo de pilhas e baterias domésticas gera um grande número de resíduos descartados incorretamente em todo o país. Para evitar que isso aconteça na cidade de Imperatriz, a Prefeitura, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Semmarh, tem ponto de coleta desses materiais à disposição da população no Complexo Administrativo Doutor Carlos Gomes de Amorim, Rua Rafael de Almeida Ribeiro, 600, São Salvador.

“Pilhas e baterias de uso doméstico apresentam um grande perigo quando descartados de forma incorreta. Pensando nisso, estamos com um ponto de coleta na sede da Secretaria de Meio Ambiente para o recebimento desses materiais. Neles existem metais pesados, extremamente prejudiciais ao meio ambiente e perigosos à saúde, podendo desencadear doenças graves, além de contaminar o lençol freático de onde vem a água para bebermos”, explica a titular da Semmarh, Rosa Arruda.

De acordo com o engenheiro agrônomo, Fábio Batista Guimarães da Silva, assessor de projetos especiais da Semmarh, foram coletados mais de 33 quilos de pilhas e baterias domésticas, cerca de 1.400 unidades, e destinadas à unidade local do Atacadão, rede brasileira de supermercados atacado-varejista, pertencente ao grupo Carrefour, que participa junto à Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, Abinee, do programa “Abinee recebe pilhas”.

“Todas as pilhas e baterias domésticas coletadas pela Semmarh são encaminhas ao nosso parceiro o Atacadão Autosserviço. A empresa é certificada no programa da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, fazendo a logística reversa, chamada operação retorno, onde o material retorna ao ciclo da indústria que reutiliza a matéria prima na fabricação de novas pilhas. Importante reforçar que pilhas e baterias podem ser recicladas, reutilizadas, ou podem passar por algum tipo de tratamento que possibilite um descarte não nocivo ao meio ambiente”, enfatizou Fábio Batista.

Muitas vezes não se leva a sério o perigo que representam esses objetos. Pilhas ou baterias são usadas em aparelhos como rádios portáteis, telefones celulares, computadores laptops, controles remotos de TV e outros aparelhos eletroeletrônicos.

Devido ao tamanho pequeno, pilhas e baterias parecem inofensivas, mas representam um grave problema ambiental. No Brasil, cerca de 800 milhões de pilhas são produzidas por ano, a maioria delas, 80%, são constituídas de zinco, carbono e os outros 20% de pilhas alcalinas. Nos dois tipos de pilhas, há presença de mercúrio, 0,025%-1%.

A legislação brasileira, por meio da resolução de nº 257 do Conselho Nacional do Meio Ambiente, Conama, determina que os fabricantes devem inserir, na rotulagem dos produtos, informações sobre o perigo do descarte incorreto das pilhas e baterias automotivas e de celular no lixo comum.

Além disso, a Política Nacional de Resíduos Sólidos, PNRS, sancionada em 2010, estabelece o incentivo à chamada logística reversa, que se constitui em incentivos para que as empresas, governos e consumidores estejam comprometidos em viabilizar a coleta e restituição dos resíduos sólidos às empresas fabricantes, além da participação de cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais recicláveis. (Léo Costa – Ascom)

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