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11/03/2022 às 19h52min - Atualizada em 11/03/2022 às 19h52min

“IRANI VIEIRA FERREIRA ROCHA – FINALMENTE PRESA”

Genner Marinho / Hibernon Marinho Alves de Andrade
Hoje a noite, dia 10 de março de 1922, aconteceu o que a Sociedade Imperatrizes e a FAMILIA ASCENDENTE do advogado covardemente assassinado VALDECY FERREIRA DA ROCHA esperava já por 16 anos e alguns meses. Foi presa sua traiçoeira esposa, um dos mandantes de seu assassinato - a Enfermeira Irani. Encontra-se agora recolhida numa cela da Penitenciária de Davinópolis; mediante ordem de prisão expedida pelo h. Juiz da 2ª Vara Criminal desta Comarca de Imperatriz-MA.

Finalmente se fez Justiça!

O processo foi tumultuado desde seu início, quando na apuração do ato delituoso, o Inquérito Policial cheio de depoimentos falsos, criação de álibis para mudar o curso da investigação; e, até a suspensão injustificável da apuração do homicídio por longo tempo. Todo passo dado foi motivo para recurso judicial. E todas as Decisões do Juízo de 1ª Instância teve recurso para o Tribunal de Justiça; e, deste Tribunal para outras Instâncias Superiores.

Foi condenada pelo Tribunal do Júri Popular aqui em Imperatriz. E essa primeira condenação foi anulada no Tribunal de Justiça do Maranhão.
Anos depois foi novamente condenada, pela segunda vez, pelo Tribunal do Júri Popular de Imperatriz.  Novamente recorrendo para o Tribunal de Justiça, mas não conseguindo êxito no seu intento, dessa vez.

Daí recorreu concomitantemente para o Tribunal Superior de Justiça e Supremo Tribunal Federal – STF; onde teve sua pretensão barrada pelo Excelentíssimo Ministro Alexandre de Moraes, que repeliu definitivamente sua mentirosa fundamentação de inocência. Decisão essa do Supremo de setembro do ano passado.

Com muita dificuldade o Processo Criminal voltou para a Comarca de Imperatriz, na 2ª Vara, para execução da sentença não reformada. Quando finalmente o honrado Juiz assinou sua ordem de prisão.

Irani e o segundo acusado, seu amante ALEXANDRE MOURA LIMA NETO contrataram o pistoleiro Gilvan Varão para executar o homicídio. Este pistoleiro de aluguel foi o primeiro condenado e já cumpriu seu tempo de prisão. Estando hoje em lugar ignorado; e, de certo ceifando outras vidas, já que essa é sua profissão.

Quanto ao motoqueiro que carregou Gilvan para a efetivação do crime e sua fuga, não teve apuração da sua participação e, da sua identificação. Tendo ficado impune.

Tudo indicou e foi comprovado, que a motivação da morte de Valdecy foi a pura ganância – ambição desmedida de ficarem com seus bens, que já não eram poucos. A começar por duas fazendas de criação de gado em Axixá e Augustinópolis do outro lado do rio, no Estado do Tocantins.

A viúva nem mesmo deixou esfriar o corpo e abriu logo o inventário, tornando-se de pronto a INVENTARIANTE com todo o domínio sobre o patrimônio do falecido.

Mas com o tempo entrou em colisão com a filha; a qual sentindo-se lesada, perdendo patrimônio para a mãe e seu único irmão, entrou no processo após a primeira condenação da mãe e lhe tomou o cargo de inventariante. Exercendo-o até agora, apesar das pesadas brigas e ameaças, até de morte; tonando o processo de inventário inconcluso até hoje.

A condenada foi com tanta sede no patrimônio da sua vítima, a ponto de arrolar no inventário, a fazendinha da Família de Valdecy, que hoje pertence aos seus irmãos lá no Sertão da Bahia (onde ele está enterrado com seus pais). Foi preciso uma longa luta jurídica para a fazendinha voltar para o domínio de seus irmãos.

Sendo que a FAMILIA DESCENDENTE, além de não assistir o enterro de Valdecy, nunca voltou lá na pequena propriedade. Todos não conhecem a capelinha que o finado está enterrado com seus pais e nunca procuraram saber de como está a vida de seus tios e outros parentes. Comportam como se todos tivessem sido mortos juntos com o finado.

Relativo ao coautor da morte, ALEXANDRE se tornou um exímio especialista em recursos criminais tentando provar ser ele - o inocente Anjo Gabriel. Tem criado todo tipo de obstáculo para seu processo não caminhar para sua condenação. Mas o contrário vem ocorrendo, vez que seus inúmeros recursos vêm caindo por terra – derrotados em todas as Instâncias da Justiça, tal como aconteceu com sua consorciada Irani.

Derrotado e tendo que se expor ao Tribunal do Júri Popular em Imperatriz, o malfeitor entrou com um pedido de desaforamento do júri para São Luís; e com seus falsos argumentos, fundamentação falaciosa, principalmente de que sofre pressão da família ascendente da sua vítima, com propaganda na imprensa local, ele triunfou com a primeira vitória na justiça - conseguiu enganar os respeitáveis julgadores do segundo grau e ter seu julgamento – a Sessão do Tribunal do Júri transferido para a Comarca da Capital.

Mas infelizmente, de maneira inexplicável, desde o ano passado seu processo não sobe para o Fórum de São Luís. Estando o elemento até hoje sem colocar seu traseiro no banco dos réus.

Na análise de todos que entendem do ritual processual criminal opinam que o Alexandre joga para ficar sem punição com a prescrição do seu crime – que já está próximo.

O acusado tem em sua defesa - escritórios de advocacia caríssimos em São Luís. Leva vida de classe média alta morando em bairro nobre da Capital, Bairro Renascença e frequentando Shopping(s) Center(s) onde é visto frequentemente. Vai vivendo assim sem ter fonte de renda conhecida, quando já não consegue dar aula como professor, já que os alunos conhecem sua índole de homicida, estampada na televisão.

É de impressionar como a viúva consegue sustentar tantas despesas suas e do seu amante, com Escritórios de Advocacia Especializados lhes acompanhando até no Superior Tribunal de Justiça e Supremo Tribunal Federal!

A prisão da Viúva Irani deveu-se muito a ação diligente, assídua, firme e não podemos deixar de dizer - gratuita - dos dedicados Advogados: Dr. MIGUEL DALADIER BARROS e DRA. JACQUELINE AGUIAR DE SOUZA.  Eles vêm atuando, desde o pós homicídio de Valdecy, quando localizou a testemunha-chave que reconheceu o pistoleiro Gilvan, preso em Açailândia pela prática de outros crimes. Acompanharam os Inquéritos Policiais e os Processos Criminais até a última Instância. Sempre enfrentaram todo tipo de obstáculo na apuração do caso e desmontaram todas as chicanas criadas nos procedimentos processuais pelos defensores dos homicidas. E no final prendeu a Viúva Irani.

Diante tanta obstinação em fazer justiça – a Família Sertaneja do finado Valdecy tem muito que agradecer a ambos. E dentro do espírito de religiosidade comprometida com a verdade, pois todos os irmãos são idosos, o finado era o irmão caçula – agradecem dizendo que Dr. Daladier e Dra. Jacqueline irão para o reino do céu ficando para a eternidade juntinhos de Deus.

Agradecemos muito a Sociedade Imperatrizense pelo interesse em fazer justiça e por toda a pressão feita junto aos Órgãos do Estado na apuração do caso.

Agradecemos a todos os Órgãos da Imprensa escrita, falada e aos incansáveis jornalistas que acompanharam e sempre divulgaram o caso, não deixando cair no esquecimento.

Levamos também nossos agradecimentos a OAB/MA e Seccional de Imperatriz pelo que nos ajudaram fazendo o processo fluir normalmente.

Nossos agradecimentos!


Imperatriz, 11 de março de 2022.

GENNER MARINHO
HIBERNON MARINHO ALVES DE ANDRADE

 
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