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10/03/2022 às 20h08min - Atualizada em 10/03/2022 às 20h08min

Realizada a Audiência Pública sobre os impactos das enchentes no loteamento Park Imperial

Na presença dos advogados da Imobiliária Prado, moradores reivindicam providências urgentes

ASCOM Câmara ITZ
Fotos: Fábio Barbosa
 
A falta de infraestrutura, saneamento básico e denúncias de cobranças abusivas foram debatidos hoje (10), na Audiência Pública solicitada pelo vereador Carlos Hermes (PCdoB) ao presidente da Câmara Alberto Sousa (PDT), que prontamente acionou a Comissão Permanente de Defesa do Consumidor, Direitos Humanos e Gênero presidida pelo vereador Aurélio Gomes (PT) e os vereadores Fábio Hernandez (PP), Wanderson Machinha (PSB), Berson do Posto (SDD), Bebé Taxista (AVANTE), João Silva (MDB) e Antônio Pimentel (DEM).

 Com a presença dos representantes da imobiliária Prado, os advogados Fabiano Fiim e Edgar Sarmento, alegaram que o atraso na entrega do convite para a audiência impediu o levantamento de informações, porém se colocaram à disposição para ouvir as demandas dos moradores. ”Venho solicitar que todos os requerimentos feitos com relação a essa problemática sejam delineados e apresentados para a empresa, porque estamos aqui para apresentar os esclarecimentos”, afirmou Fabiano Fiim, advogado.

 Os moradores do loteamento Park Imperial, que estavam no auditório, foram representados pelo presidente da associação de moradores, Jorge de Sousa e da advogada Bruna Cabral, que teve a primeira fala, denunciando sobre água imprópria para o consumo, falta de infraestrutura e taxas de parcelamentos abusivas.

 No uso da tribuna o Sr. Jorge de Sousa disse que: “Não questiono a data da entrega do convite para a audiência, mas a empresa já sabe dos nossos problemas há muito tempo! Tem morador que já tentou até quitar as parcelas para não pagar juros abusivos, mas a empresa não permitiu, não deu o carnê”, relatou o presidente da Associação de Moradores do Park Imperial.

 “Essa audiência pública foi importante, foram apresentados alguns encaminhamentos de solicitação das licenças ambientais por parte da prefeitura, que foi concedida a empresa para o loteamento, ainda não se tem clareza sobre os recebidos do loteamento se a prefeitura de fato teve conhecimento ou não. Vamos viabilizar uma lei para que todos os loteamentos possam passar pela câmara municipal para que tenha ciência e dar ciência de sua comercialização em Imperatriz.

Percebemos que depois que as empresas vendem os loteamentos vira confusão, quando acontecem problemas como estes que vem ocorrendo, sem infraestrutura, sem iluminação, casas alagando, se tornando uma grande bagunça para o prefeito resolver, não só da atual gestão como também das próximas”, declarou Aurélio Gomes, presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara.

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