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28/02/2022 às 10h03min - Atualizada em 28/02/2022 às 10h03min

O Brasil e o projeto comunista

Francimar Moreira
FRANCIMAR Gomes MOREIRA*
 
Como um CEGO, que escuta o pipocar da pólvora e o zumbido das balas rompendo o ar em busca de vítimas, o Brasil segue o curso dos ensinamentos aprimorados por Karl Marx e Friedrich Engels, tentando, a todo custo, consolidar a funesta caminhada rumo à ditadura comunista.

As teorias brotadas dos mais notáveis cérebros que defenderam o humanismo e propuseram mecanismos sociais e fiscais que mobilizem a humanidade em torno de ideias de justiça social, fraternidade e igualdade foram reduzidas à degradante tese da ditadura do partido único.  

Os chamados BENEFÍCIOS FISCAIS, concedidos a grandes comerciantes por Estados dirigidos por comunistas, são as mais flagrantes provas de que a RECEITA do teórico Antônio Gramsci é seguida à risca no Brasil. Essas concessões estão produzindo concentração de renda e pobreza, para alegria dos ultrapassados esquerdopatas.

Não se sabe que princípios absurdos, malignos, satânicos ou dos raios que os partam, justificariam que os grandes comerciantes paguem 2% (dois por cento) de diferença de alíquota de ICMS, enquanto médios e pequenos são obrigados a pagar 11% (onze por cento), como ocorre no Maranhão.

O excepcional Rui Barbosa, um dos mais festejados juristas e gênios brasileiros, em uma de suas mais belas REFLEXÕES, sentenciou:

01 -- As concessões devem ser inversamente proporcionais ao poder de barganha que detenham os beneficiários.

02 – A igualdade consiste em aquinhoar desigualmente aos desiguais, na medida em que se desigualam.

Será que o ex-juiz Flávio Dino, governador do Maranhão, ao beneficiar empresários poderosos em detrimento dos médios e pequenos empreendedores maranhenses que, na verdade, estão sendo ou já foram massacrados, pela diferença de impostos que foram ou são obrigados a pagar, entendeu o ensinamento de Rui Barbosa no sentido inverso?! Ou seja, que os benefícios devem ser diretamente proporcionais às FORTUNAS dos agraciados -- mais RICO, menos imposto e mais pobre, maior TRIBUTAÇÃO?!...

É um absurdo que a nossa passividade de boiada, aliada à vassalagem e covardia dos que compõem o Poder Legislativo impeça-nos de perceber tamanha crueldade. E não se tenha dúvidas: os governadores que assim procedem o fazem em nome da RECEITA COMUNISTA de Antônio Gramsci:

-- Concentremos a riqueza em poucas mãos, e o povo miserável e faminto fará a revolução comunista -- ensinou o simulacro de pensador.

Seria, então, uma guerra entre irmãos famintos, com milhões de corpos inertes espalhados ao relento, fazendo a festa dos urubus e outros carnívoros, ou a revolução dos CRUEIS e imbecis que se deleitam com a desgraça do outrem; quando sabemos que a revolução moderna deve ser consolidada civilizadamente e poupando vidas humanas -- com EDUCAÇÃO para todos e TRIBUTAÇÃO progressiva, como ensina o bom senso.  

É lamentável que ainda existam falsos líderes raciocinando como TROGLODITAS, ou seja, acreditando ser necessário levar milhões de seres humanos à condição de famintos e miseráveis para que se submetam a morrer trucidados em uma guerra fraticida em nome da ditadura comunista.

Lembremo-nos que o iluminismo (movimento intelectual, filosófico e cultural europeu, surgido no século XVII), nos deixou um belo legado. Entre eles, a QUEDA DA BASTILHA, a limitação dos poderes e, sobretudo, a disseminação do ideário de liberdade, fraternidade e igualdade, povoando mentes e alimentando esperanças.

A Revolução Francesa (fruto da fertilidade imaginativa dos iluministas) e a ideia de que a razão deve prevalecer, produziram as condições necessárias para limitar poderes, em todos os sentidos, inclusive o poder ECONÔMICO. Alguns Países fixaram em metros quadrados, em proporção ao número de habitantes do lugar, o tamanho físico de grandes Redes de lojas.

A limitação da expansão dos grandes empreendimentos comerciais foi a forma usada por alguns Países para diminuir o poder asfixiante sobre os médios e pequenos.

Aqui no Brasil, repita-se, nossa passividade bovina inspira a governantes TROGLODITAS a se aventurar na quebra dos médios e pequenos empreendedores, como método infalível para transformar a maioria do povo brasileiro em pobres e famintos dispostos a morrer, em uma guerra entre irmãos, pela ditadura comunista.

Restam aos que comungam com os ideais de John Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Quesnay e Adam Smith, ou mesmo com pensadores que viveram há milênios, mas que adotaram como princípios filosóficos e existenciais o ideário da liberdade, da fraternidade e da igualdade, a frustração e o desalento.

É impossível não ser atingido pela frustração, desencanto, ou mesmo o desespero, diante do que ocorre no Brasil, sobretudo, na esfera política, onde graça injustiças, privilégios, roubalheira e os mais escandalosos atentados à dignidade humana?! Afinal, são milhões de brasileiros vivendo na miséria absoluta e muitos milhões passando extrema dificuldade, enquanto políticos e bandidos de gravatas tripudiam sobre o povo.

Sabe-se que os pequenos negócios geram o maior número de empregos que o Brasil oferece a seu povo, que a maioria é administrada pelos próprios donos, os quais trabalham de dez a quinze horas por dia. Logo, dependem deles a maioria do povo brasileiro. É lógico que esses empreendimentos, não importa sua natureza, criam a capilaridade necessária para oxigenar e estimular o conjunto da economia brasileira.   

Ao produzir TUBARÕES para esmagar médios e pequenos negócios, governantes TROGLODITAS estão arruinando o Brasil e sua gente, como ocorre no Maranhão.

Uma grande loja de ataca-rejo instalada em uma média cidade interiorana, atrai clientes de dezenas de municípios no seu entorno, suga recursos de todos e deixa-os mais pobres. E a clientela, que avança como manada rumo a arapuca, é induzida a comprar pela força do marketing, é enganada ao pensar obter vantagem, porém constatará, mais tarde, ter sido ela própria e sua Região profundamente empobrecidas.

O grande negócio no Maranhão começa com uma alíquota de ICMS de 2% (dois por cento); enquanto o médio e pequeno têm de pagar 11% (onze por cento). Poderosos barganham ainda menor preço no volume da compra, goza de influência política, tem poder de pressão sobre a fiscalização, reduz o custo da publicidade, em função da demanda, e atrai o cliente usando os mais ardilosos artifícios. 

É desolador ver um casal que tirava o sustento da família de um pequeno negócio, que abastecia o bairro onde morava, perder sua clientela, ter que dispensar os poucos funcionários e logo ver o fim de seu meio de vida. E mais assombroso é saber desse cidadão planejando pôr fim à vida, por achar que submetida a tamanha humilhação ela não vale a pena ser vivida. 

A verdade flagrante é que muitos pequenos e médios comerciantes já quebraram, o número de pobres no Brasil aumenta a cada dia, as famílias se desesperam, os filhos desamparados se envolvem com drogas, a vergonha consome a vontade de viver e pessoas honradas costumam recorrerem ao suicídio. 

Enquanto isso, os que gozam concessões criminosas acumulam FORTUNAS, desfilam nas páginas da REVISTA FORBES, aumentam seu potencial opressor, corrompe políticos e os Poderes constituídos, e o Legislativo (esse antro de podridão) finge representar o povo e legislar para todos. Durma-se com um inferno desse.

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*FRANCIMAR Gomes MOREIRA – É comerciante, escritor e ex-vereador por Imperatriz.
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