ALDA OLIVIA 60 ANOS

 
Simplício Moreira quanto encontrou Olivia, não imaginou ou talvez fora algo natural, que seria responsável por uma família grande, muito grande. Uma árvore genealógica que não caberia na Amazônia. Gerações que perduram pelas ruas de Imperatriz com a certeza de que o velho Simplício foi um verdadeiro Coronel na procriação. O tempo vai passando, os nomes das ruas ficam, dos aeroportos, nas colunas das igrejas.. e nós vamos crescendo, sem contemplar a real importância de Simplício e Olívia para nós como família e para Imperatriz como um todo. Mas entre tantos detalhes desapercebidos, os dois anfitriões da família Cortez Moreira, mostraram que a verdadeira importância está no sangue, na genética que deixaram. E eu vejo todo o amor do mundo, e todo o rosto da geração dessa linda união, quando olho para minha mãe Alda Olívia, que completou 60 anos na última sexta, 25. Nós percebemos como o tempo passa, quando a sua mãe, que lá atrás, te pegava no colo, cuidava de você, dava umas tacas boas, faz 60 anos de uma história que tenho certeza, foi desenhada por Deus com o maior cuidado. Minha mãe, nasceu de Sebastião Curt Melo e Lindioneza de Jesus Cortez Moreira, no dia 25 de fevereiro de 1962. Teve uma infância maravilhosa, conta tantas histórias com orgulho que a gente ri toda vez que relembra. Antes de entrar de vez na juventude, perdeu o pai, Curt, de forma repentina, sem mais nem menos, sem adeus ou instruções de como proceder na vida, sem a figura paterna que tanto ela amava. Não foi fácil. A partir deste ponto, sua mãe Dona Linda criou todos com uma força divina imensa. Alda, Curt Jr, Dulce, Paulo e Maria Conceição, viveram sobe a batuta firme da mãe, que nunca deixou que nada os afetasse ou faltasse. Aos 22 anos, Alda Olívia conhece Cleonir Ferreira Santos, e logo se casam, e tem o primeiro filho, este que vos escreve, em 1984. Acredito que neste exato momento, a relação que se estabelece entre mãe e filho, é tão inexplicável quanto este texto que tento escrever com memórias resumidas e sentimentos pra lá de inexplicáveis. Em 1986 nasce Caio e pouco tempo depois, Pedro, em 1990. Ali se fazia a trinca dos 03 Duartes, no coração de Alda Olívia. As melhores lembranças que tenho são de uma mãe brincalhona, divertida ao máximo, uma apreciadora voraz de música e uma defensora incessante, abusada e incrivelmente cega de amor , dos filhos. Se os filhos estão errados, defendia, e em casa, apanhávamos ou ficávamos de castigo. Se estavam certos, defendia, e entrava na briga. No ano de 2009, Alda fica viúva. Cleonir Ferreira Santos, seu marido por longos 25 anos, falece em decorrência de complicações pulmonares. Ao lado dele, nos últimos quase dois anos de idas e vindas nos hospitais, eu vi uma mulher como poucas já pisaram aqui na terra. Companheira, incentivadora da cura, portadora da fé, mulher e  esposa ao extremo. Fiel aos seus valores e princípios, tão sinceros e tão limpos. Minha mãe é a mulher mais honesta que conheço, seja em sentimentos, seja em qualquer negócio que ela faça. E como sempre, a música que onde eu estiver, a idade que eu esteja, o planeta em que eu viva, Alda Olívia, a mulher da minha vida, estará presente:

...Luz das estrelas
Laço do infinito
Gosto tanto dela assim
Rosa amarela
Voz de todo grito
Gosto tanto dela assim
Esse imenso, desmedido amor
Vai além de seja o que for
Vai além de onde eu vou
Do que sou, minha dor
Minha linha do Equador

Alda Olívia, és minha linha do Equador, meus traços do infinito, meu grande amor. Posso não te dar o mundo como me destes um dia, mas eu farei de tudo para que a sua vida, seja repleta de amor para sempre. Obrigado ao meu bisavô Simplício Moreira, a sementinha veio de lá, que fez a vovó, que fez mamãe. Feliz 60 anos, alma gêmea do meu bem querer! E com certeza, se Cleonir estivesse por aqui ainda, a festa não teria dia para acabar. Vamos então, respeitar a tradição! Viva Alda! Viva Olívia! Viva Moreira! Viva Duarte! É uma honra ser teu filho.

Phelippe Duarte Santos Alda Olivia Moreira Duarte Santos

Administrador e publicitário