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17/02/2022 às 19h29min - Atualizada em 17/02/2022 às 19h29min

Jair Bolsonaro tem encontros com o presidente e o Primeiro-Ministro da Hungria

Na agenda, o Presidente Jair Bolsonaro teve encontros com o Presidente e o Primeiro-Ministro do país

Da Redação - Ascom/PR
Encontro com o Presidente da Hungria, János Áder - Foto: Alan Santos/PR
  
O Presidente Jair Bolsonaro fez, nesta quinta-feira (17/02), uma visita oficial à Hungria, país do leste europeu. Sua chegada ao aeroporto de Budapeste, capital húngara, foi por volta das 9h da manhã no horário local, 5h da manhã pelo horário de Brasília.

No aeroporto, o Presidente Jair Bolsonaro foi recepcionado por autoridades do país. O primeiro compromisso da agenda presidencial na Hungria foi a participação em uma solenidade de aposição floral na lápide Memorial dos Heróis Húngaros. Em seguida, o Presidente Jair Bolsonaro foi recebido para uma cerimônia oficial pelo Presidente da Hungria, János Áder, em sua residência oficial, o Palácio Sándor. Os dois Presidentes tiveram uma reunião privada.

Ainda pela manhã, às 11h30, no horário local, o Presidente Jair Bolsonaro e o Primeiro-Ministro da Hungria, Viktor Orbán, tiveram uma reunião ampliada. Em seguida, foram assinados memorandos de entendimento entre os dois países nas áreas de defesa, cooperação humanitária e gestão de recursos hídricos e saneamento de águas.

Na declaração à imprensa, o Presidente Jair Bolsonaro ressaltou que considera a Hungria um país irmão. “Nós temos no Brasil em torno de 100 mil húngaros e temos aqui, também, muitos estudantes que já passaram por aqui, outros que estão aqui e têm um estudo de qualidade nesse país. E, obviamente, esse bom relacionamento faz com que nós venhamos a viver, no momento, algo ímpar em nosso relacionamento porque nos afinamos em praticamente todos os aspectos. Então, há possibilidade de ampliarmos as nossas relações comerciais”, disse o Presidente Jair Bolsonaro.

“Essa passagem por aqui é rápida, mas deixará um grande legado para os nossos povos. Acredito na Hungria, acredito no prezado Urbán, que eu trato praticamente como um irmão, dada as afinidades que nós temos na defesa dos nossos povos e na integração dos mesmos”, concluiu. 

No início da tarde, o Presidente Jair Bolsonaro e a comitiva brasileira participaram de um almoço oferecido pelo Primeiro-Ministro, Viktor Orbán. O último compromisso do Presidente Jair Bolsonaro na Hungria será uma reunião ampliada com o Presidente da Assembleia Nacional do país, László Köver.

Relações bilaterais

As relações diplomáticas entre Brasil e Hungria começaram em 1927 e, mais recente, os dois países vêm aumentando os laços, com a expansão do intercâmbio comercial e intensificação de visitas de alto nível. Em 2011, o Governo húngaro lançou um documento de planejamento estratégico que incluiu o Brasil entre suas prioridades de política externa. Em 2017, os dois países celebraram 90 anos de relações diplomáticas.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a convergência de posições entre o Governo brasileiro e o Governo do Primeiro-Ministro Viktor Orbán abre espaço para uma aproximação ainda maior entre os dois países. Em janeiro de 2019, o primeiro-ministro húngaro participou da cerimônia de posse do Presidente Jair Bolsonaro. Em maio de 2019, o Ministro das Relações Exteriores realizou visita a Budapeste.

O intercâmbio comercial Brasil-Hungria cresceu cerca de um terço em 2021, na comparação com 2020. As exportações brasileiras foram de US$ 62 milhões, elevação de 15,5% em comparação com 2020. Já as importações chegaram a US$ 457 milhões, aumento de 33,5% em relação ao ano anterior.

Em novembro de 2020, o Governo húngaro firmou contrato, no valor de US$ 300 milhões, de compra de duas aeronaves de transporte médio KC-390 da Embraer, que serão entregues à Força Aérea húngara até 2024. No ano passado, a Embraer inaugurou um escritório permanente em Budapeste.

O Brasil é o segundo maior parceiro comercial da Hungria na América Latina. As relações bilaterais são beneficiadas pela expressiva comunidade húngara residente no Brasil, estimada em cerca de 100 mil pessoas, concentradas principalmente no estado de São Paulo.

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