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03/02/2022 às 19h50min - Atualizada em 03/02/2022 às 19h50min

CRAM divulga primeiro boletim de atendimentos do ano

Das situações de violência o medo continua predominante entre as mulheres com 30%

Kalyne Cunha - Ascom/PMI
O companheiro é o responsável por 100% das agressões - Foto: Assessoria
 
Secretaria Municipal de Políticas para Mulher (SMPM), por meio do Centro de Referência e Atendimento à Mulher (CRAM) e Casa Abrigo Doutora Ruth Noleto, realizou 55 atendimentos no mês de janeiro. Números fazem parte do relatório quantitativo mensal da unidade, que contabiliza serviços realizados por equipe técnica como serviço social e psicológico.

Serviço social atendeu 9 mulheres, já a equipe técnica de psicólogos realizou 18 atendimentos iniciais e 29 retornos, totalizando 47 atendimentos.

Serviço de busca ativa realizado presencial ou remotamente, pelo canal oficial do WhatsApp da unidade: (99) 99193-1717, contabiliza atendimento a 52 mulheres, dessas 9 ganharam alta, 6 desistiram do atendimento. Além de encaminhamentos e atendimento à família.

Sobre a saúde mental das mulheres atendidas após sofrerem violência, 8 receberam acompanhamento psiquiátrico, 1 apresentou transtorno afetivo bipolar, 1 transtorno de ansiedade, 4 transtornos depressivos e 3 com ideação suicida.

Em relação às principais queixas apresentadas 30% das mulheres apontaram o medo, em segundo lugar com 29% o estresse, em terceiro lugar com 24% a ansiedade, na sequência com 16% dor de cabeça, 15% diminuição da autoestima, 7% com perda de apetite e ideação suicida, 4% tiveram receio de recaída e 2% apresentaram alteração no sono.

Das mulheres abrigadas em situação de violência, 75%  possuem faixa etária acima dos 30 anos e 25% com 21 anos, com o índice de 100% o agressor comum entre elas é o companheiro. 

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