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26/01/2022 às 20h43min - Atualizada em 26/01/2022 às 20h43min

Delegado que se manifestou contra perseguição a colegas tem sindicância arquivada

Delegado José Rerisson: ‘Justiça sendo feita’ Não há elementos que comprovem transgressão disciplinar

Da Assessoria
Foto: Divulgação
 
O corregedor-geral da Polícia Civil do Tocantins, Wanderson Chaves de Queiroz, arquivou uma sindicância aberta contra o delegado e suplente de deputado estadual José Rerisson Macedo, de Araguaína.

O delegado foi alvo de sindicância administrativa por ter feito uma postagem no Facebook manifestando apoio a colegas que haviam sido removidos de suas funções após investigarem casos de corrupção na gestão do governador afastado Mauro Carlesse (PSL). 

A Portaria nº 131 que arquiva o processo de sindicância foi assinada em 28 de dezembro de 2021, mas só foi publicada no Diário Oficial do Estado agora em janeiro.

De acordo com o documento, o processo visava apurar possível transgressão disciplinar relacionada “à publicação de postagem que, supostamente, expõe negativamente e compromete a imagem da corporação ao referir-se à mesma de modo desrespeitoso ou ofensivo, tendo como suposto autor o servidor , em tese, a infração disciplinar”.

Porém, a Corregedoria Adjunta se manifestou pelo arquivamento dos autos diante da não ocorrência de qualquer transgressão disciplinar. “Considerando o despacho de julgamento/GAB/COGER Nº 132/2021, o qual entendeu pela inexistência de elementos que caracterizem a configuração de infração disciplinar, decido pelo arquivamento do feito”, declarou o corregedor.

Para o delegado Rerisson, a justiça foi feita. “Justiça sendo feita. A Corregedoria que o ex-secretário [Cristiano Barbosa Sampaio] determinou que fosse aberta em razão de uma postagem que fiz nas redes sociais em defesa dos meus companheiros delegados, rechaçando as remoções desmotivadas, injustas, foi devidamente arquivada vez que tinha por objetivo de tão somente nos calar com a mordaça criada institucionalmente pela ‘organização criminosa’ identificada pela Polícia Federal e STJ em autos próprios”, declarou o delegado. 

“Nunca em toda minha vida enquanto servidor público havia respondido a nenhum procedimento correcional”, desabafou Rerisson, que está prestes a se aposentar.

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