“Ni una menos, nem uma a menos, non una di meno, basta!” É com a mensagem de que é preciso dar um basta na violência contra a mulher que a cantora paulistana Laylah Arruda abre seu novo single, que vai ao ar pelas principais plataformas e sai também em vinil compacto pelo selo italiano Real Rock Hi-Fi.
O título da música se refere ao movimento Ni Una Menos, que teve como epicentro a Argentina e atingiu múltiplas cidades, organizando mulheres por todo o mundo.
“Em Roma, o movimento Non Una Di Meno, na sua marcha anual em 2017, escolheu somar ao seu grito uma música tema que acompanhasse a passeata. Daí então foi feita a conexão comigo e o convite para que eu fizesse a composição junto com o I Neurologici, que coligado com o sound system Real Rock Hi-Fi são coletivos musicais que tem participação ativa em diversos movimentos sociais na Itália”, explica Laylah.
O single tem um refrão em três idiomas - espanhol, onde se aflorou o termo, português e italiano - e traz versos bem diretos, “escancarando que não permitimos mais que nos violentem, nos assassinem, e que temos orgulho de quem somos no mundo, e esse mundo é grande! Estamos realizando coisas poderosas na luta, e nivelando nossa ocupação nessa imensidão”, pontua a artista.
A música também vem acompanhada de um marcante videoclipe, estrelado por Laylah e sua filha Naomi Hope. Com direção de Daniel Lupo, o filme reúne a potência e a grandeza de duas vidas negras femininas entrelaçadas, mãe e filha unidas em um elo ancestral na luta contra a opressão de gênero.
> Assista ao clipe AQUI.
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Ficha técnica:
Ni Una Menos
Videoclipe
Sobre Laylah Arruda
Cantora e compositora, Laylah Arruda é uma das mais expressivas representantes do reggae brasileiro. É a primeira cantora de reggae do Brasil a ter uma música em vinil 7 polegadas - “Olhem para África”, lançada em 2010. É também uma das fundadoras da Feminine Hi-Fi, projeto que propõe a valorização do papel da mulher no contexto da cultura sound system. Em 2019 fez parte do casting do Blue Note, célebre casa de jazz com sede em Nova York e filial na capital paulista.
Já passou por diversos palcos do Brasil e do mundo, como Sesc Pompéia, Sesc 24 de Maio - com destaque para a apresentação na exposição francesa “Jamaica, Jamaica”, em que participou do histórico show de encerramento - Escola Sesc RJ, Festival BR 135, Festival Bananada, Festival Afrolatinas, Coala Festival, Mundo Pensante, SIM São Paulo, Jazz Mansion, Teatro Mars, Casa Natura Musical, Télérama Dub Festival e Le Poulpe (França), Acrobax, Lido Pola e xSNIA (Itália), Le Zoo (Genebra), Yaam e Lauschangriff (Alemanha), Nothing Hill Club e The Plough (Reino Unido), The Underground (Irlanda) e Sala Malatesta (Espanha). Também marcou presença no programa Manos e Minas da TV Cultura (com Projetonave) e no ShowLivre.