João Lisboa - O Ministério Público entrou com uma representação na justiça contra o sargento da Polícia Militar, Gilmar Antonio de Sousa, que é suspeito de agredir um jovem em João Lisboa, distante 9 km de Imperatriz, fato ocorrido na última quarta-feira (16). No pedido, o MP alega que os atos de violência praticados pelo sargento, colocam a coletividade em risco.
A justiça acatou os pedidos e determinou que o PM, lotado do 14º BPM, passe a exercer atividades administrativas, com uso de arma de fogo restrito ao local de trabalho, sem poder levar a arma para casa. A justiça determinou ainda, como medida cautelar, que o policial deixe o policiamento ostensivo.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, após o sargento Gilmar, como é conhecido, agredir com socos o jovem Abraão Oliveira da Rocha, por conta do barulho de uma buzina. Na decisão da justiça, o PM está proibido de ter contato com a vítima e com parentes dela.
Devido as fortes pancadas que Abraão recebeu na cabeça, após a sequência de socos, houve descolacamento da retina, e agora ele precisa passar por uma cirurgia para recuperar a visão. O jovem segue internado no Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, e não corre risco de morte.
Moradores da rua onde a vítima reside realizaram uma manifestação, pedindo justiça. Segundo informações, o policial é suspeito de outros atos de violência com moradores da área.