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22/09/2020 às 00h00min - Atualizada em 22/09/2020 às 00h00min

Justiça determina que PM suspeito de agressão em João Lisboa tenha restrição no uso de arma

Além disso, a justiça determinou que o PM deixe o policiamento ostensivo e trabalhe apenas administrativamente

Dema de Oliveira
Abraão Oliveira da Rocha passa bem, mas vai ter de operar um olho - Foto: Divulgação


João Lisboa - O Ministério Público entrou com uma representação na justiça contra o sargento da Polícia Militar, Gilmar Antonio de Sousa, que é suspeito de agredir um jovem em João Lisboa, distante 9 km de Imperatriz, fato ocorrido na última quarta-feira (16). No pedido, o MP alega que os atos de violência praticados pelo sargento, colocam a coletividade em risco. 

A justiça acatou os pedidos e determinou que o PM, lotado do 14º BPM, passe a exercer atividades administrativas, com uso de arma de fogo restrito ao local de trabalho, sem poder levar a arma para casa. A justiça determinou ainda, como medida cautelar, que o policial deixe o policiamento ostensivo. 

O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, após o sargento Gilmar, como é conhecido, agredir com socos o jovem Abraão Oliveira da Rocha, por conta do barulho de uma buzina. Na decisão da justiça, o PM está proibido de ter contato com a vítima e com parentes dela. 

Devido as fortes pancadas que Abraão recebeu na cabeça, após a sequência de socos, houve descolacamento da retina, e agora ele precisa passar por uma cirurgia para recuperar a visão. O jovem segue internado no Hospital Municipal de Imperatriz, o Socorrão, e não corre risco de morte. 

Moradores da rua onde a vítima reside realizaram uma manifestação, pedindo justiça. Segundo informações, o policial é suspeito de outros atos de violência com moradores da área. 


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