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26/11/2021 às 16h50min - Atualizada em 26/11/2021 às 16h50min

Congresso tem sessão solene pelo fim da violência contra as mulheres

O racismo envenena a nossa vida social, abrevia a vida das mulheres negras brasileiras e atenta contra o direito humano,” diz senadora Leila Barros.

Agência Brasil* - Brasília
Sessão marcou o início da campanha dos "16 Dias de Ativismo" - © Edilson Rodrigues/Agência Senado Direitos

  
O Congresso Nacional realizou uma sessão solene para marcar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher lembrado hoje (25). A sessão marcou o início da campanha dos "16 Dias de Ativismo", pelo fim da violência contra as mulheres, que é uma ação internacional que ocorre todos os anos.

A data criada em 1999, por decisão da Assembleia-Geral das Nações Unidas foi escolhida em memória do assassinato de três irmãs, Patria, Minerva e María Teresa Mirabal, em 1960, na República Dominicana. Elas lutavam contra a ditadura do general Rafael Trujillo. O crime causou indignação mundial.

A sessão foi realizada por requerimento das senadoras Leila Barros (Cidadania-DF) e Simone Tebet (MDB-MS) e das deputadas Tereza Nelma (PSDB-AL) e Celina Leão (PP-DF). Durante a sessão, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) ressaltou a importância da sessão solene para dar visibilidade ao problema.

“Muitos perguntam "por que o dia disso, por que o dia daquilo", por que o Senado Federal paralisa por duas horas as suas atividades para falar de um tema que nós sabemos que é uma realidade. É simples: para dar visibilidade a essa situação. O racismo no Brasil é estrutural, a homofobia no Brasil é estrutural, mas poucas pessoas reconhecem que a misoginia é estrutural”, disse.

A senadora Leila Barros (Cidadania-DF) traçou um paralelo entre a luta contra a violência de gênero e contra o racismo.

“Não é por acaso que os 16 Dias de Ativismo pelo fim da violência contra as mulheres no Brasil começam cinco dias depois do Dia Nacional da Consciência Negra. O racismo envenena a nossa vida social, abrevia a vida das mulheres negras brasileiras e atenta contra o direito humano, a nossa dignidade de seres humanos”, afirmou a senadora.

* Com informações da Agência Senado.


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