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25/11/2021 às 19h29min - Atualizada em 25/11/2021 às 19h29min

Iniciada campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Objetivo é mobilizar a sociedade civil e organizações para uma participação ativa na prevenção e eliminação da violência contra as mulheres

Kalyne Cunha - Ascom
Secretaria de Políticas Públicas para Mulher
Participação dos homens nas ações de violência contra a mulher são importantes para desconstrução de esteriótipos - Fotos: Assessoria
 
“Violência Doméstica: tipos e recursos para enfrentamento” foi o tema de abertura da campanha dos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres”, realizada pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Políticas Públicas para Mulher (SMPM). Com abrangência internacional, ação inicia anualmente na data de 25 de novembro.  A roda de conversa foi realizada na Associação de Moradores do bairro Teotônio Vilela 2. Objetivo é mobilizar a sociedade civil e organizações no mundo todo, para uma participação ativa na prevenção e eliminação da violência contra mulheres.

A secretária da Mulher, Eva Messias, iniciou abertura da campanha destacando ações da rede de enfrentamento, com instituições como a Casa Abrigo Drª Ruth Noleto e o Centro de Referência à Mulher (CRAM) e as ações de prevenção da violência e acolhimento de mulheres em situação de violência.

Na roda de conversa foram trabalhados pontos como a violência doméstica e familiar, mais especificamente sobre a identificação de situações de violência, as categorias  e o que fazer diante delas. A palestrante foi a psicóloga Taís Lacerda, que destacou a importância da campanha e enfatizou a participação dos homens como fundamental na desconstrução de estereótipos.

“Campanha reflete diretamente na quantidade de vítimas atendidas durante o ano inteiro, em que explicamos a elas o que é de fato uma situação de violência, pois muitas vivem e não sabem como identificar. Os homens que puderem participar das ações realizadas pela secretaria nesse ano e reconhecer que algumas atitudes são situações de violência e que não podem acontecer, já é uma evolução. Por muito tempo a própria cultura social reproduziu que o homem é assim e naturalizam a situação, quando, na verdade, não é. A participação do homem é fundamental para a desconstrução desse estereótipo”, relata a psicóloga.

Em caso de violência doméstica ou qualquer ato que infrinja o direito da mulher, qualquer pessoa pode acionar os serviços especializados. Denúncias podem ser feitas pelo 180 e 190 da Polícia Militar. Já o atendimento presencial do CRAM está localizado na Rua Sousa Lima, n.º 54, Centro, entre as ruas Rui Barbosa e Urbano Santos, ou por WhatsApp: (99) 99193-1717.

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