Operação da PF apreende 200 quilos de cocaína que eram destinados ao Maranhão

 
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (11) mais uma ação para combater o tráfico de drogas em Rondônia. Desta vez, a Operação Intervenção tem por objetivo desarticular uma organização criminosa que enviava droga de Rondônia para o Maranhão através da Transamazônica e da BR-364.

Ao todo, os agentes da PF cumpriram 28 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, expedidos pela Vara de Delitos de Tóxicos de Porto Velho.

Os mandados foram cumpridos em cinco cidades em três estados: Guajará-Mirim (RO), Porto Velho (RO), Paço do Lumiar (MA), São José de Ribamar (MA) e Parauapebas (PA).

De acordo com a Polícia Federal, o envio de drogas de Rondônia para o Maranhão era feito por veículos utilitários, caminhões, principalmente boiadeiros e ônibus. A ação criminosa vinha acontecendo há pelo menos oito meses e a sede do grupo criminoso fica em Porto Velho. 

A PF diz que esse grupo portovelhense adquiria a droga em Guajará Mirim e enviava a droga para São Luis e da capital maranhense era distribuída para as cidades da área metropolitana.

A droga era enviada para o Maranhão por rodovias federais, especialmente a BR-364 e BR-230 (Transamazônica).

Em março deste ano, integrantes do grupo criminoso foram flagrados tentando trocar um caminhão por cocaína na cidade de Guajará-Mirim (RO). Desde março, três remessas de drogas foram apreendidas com os suspeitos, sendo os flagrantes nas cidades de Ji-Paraná e Porto Velho.

Segundo a PF, o dinheiro da droga era recebido de forma dissimulada em contas bancárias de empresas de “fachada” e de pessoas próximas aos traficantes.

Na última quarta-feira (10), dois homens integrantes da quadrilha foram presos tentando levar uma nova carga de droga a partir de Rondônia. Eles estavam em um caminhão boiadeiro quando foram abordados pela PF e Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-364, entre Guajará-Mirim e Porto Velho. No veículo foram encontrados 200 quilos de cocaína. O entorpecente estava escondido num fundo falso, segundo a polícia.

Os presos na Operação Intervenção, que não foram identificados, vão responder por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro.