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11/10/2021 às 18h04min - Atualizada em 11/10/2021 às 18h04min

Desaceleração do projeto do polo metal mecânico em Açailândia causa prejuízos em todos os segmentos e população cobra solução por parte do governo Flávio Dino

Da REDAÇÃO
Silvia Nascimento, Vice governador Carlos Brandão e Ricardo Nascimento - Foto: Divulgação
 
Redução do quadro de servidores e de prestadores de serviços destinados à obra. Diante do cenário que afeta a economia, a população de Açailândia começou o mês de outubro com uma péssima notícia que efetivada deixará centenas de profissionais e suas famílias, entregues à sua própria sorte, sem emprego e sem salários. A empresa Aço Brasil Verde maior empregadora da mão de obra local divulgou no último dia 7, Nota Pública onde afirma reavaliar seu plano de investimentos no Maranhão, da ordem de 2 bilhões de reais, para o período de 2020-2030. 

A decisão implica na paralisação do projeto de expansão já adotado pela empresa. Desde 2008 a AVB busca consolidar a construção já ampliada em seu projeto inicial em mais de 60 por cento e, operação da primeira usina siderúrgica integrada no norte-nordeste do país com a implantação do Polo Metal Mecânico e até o presente momento sem as devidas condições para a efetiva implantação. Estas, ainda não foram efetivadas por parte do Governo Flávio Dino. 

Procurado pela reportagem, o empresário Ricardo Nascimento evita críticas aos segmentos responsáveis. Questionado quanto à ação do governo preferiu afirmar que todos os contatos foram efetuados e que o governo sabe da importância que representa para um empreendimento desse porte, bem como a importância que a AVB, empresa reconhecida como referência socioambiental no setor e já certificada como carbono neutro, tem para Açailândia e também para a economia estadual como geradora de empregos e de renda, e no ICM’s, uma das empresas que mais recolhe esse imposto.  

População preocupada
No começo do mês, um leque de demissões ocorreu, causando preocupações em meio ao comércio e à população em geral, temerosa de mais demissões venha ocorrer. Para os comerciantes, que vai demitido deixa de cumprir seus compromissos. Se um pai de família não tem emprego, ele que já vai ter dificuldades em sustentar a família com itens básicos, vai pagar as contas com o que?, pergunta Francisco Apolônio, comerciante estabelecido na Tácito Caldas. 

Ouvidos, comerciantes e profissionais liberais de diversos segmentos, afirmaram que a expectativa é que tudo se encaminhe como deve ser, o governo faça a parte que lhe cabe e atitudes drásticas não precise serem tomadas, evitando assim, prejuízos a todos. 

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