Suspeitos presos pelo crime que vitimou joalheiro em Marabá - Foto: Divulgação/Redes Sociais
Uma operação deflagrada pela Polícia Civil, nesta quinta-feira (30) em quatro estados, prendeu sete pessoas suspeitas de envolvimento na morte de um vendedor de joias em Marabá, no sudeste do Pará. Segundo a Polícia Civil, uma das presas devia R$ 1,9 milhão à vítima e teria encomendado a morte para não precisar pagar o valor.
Três pessoas foram presas em Marabá, uma em Imperatriz, uma em Goiânia, e duas em Foz do Iguaçu, no Paraná. Entre os presos estão três homens e quatro mulheres, uma delas a devedora que encomendou a morte.
Os sete devem ser indiciados por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e subtração de bens.
Durante a operação denominada Golden, joias e documentos foram apreendidos nas casas dos investigados. Os presos em outros estados serão trazidos ao Pará. Nenhum suspeito preso, teve o nome revelado, em cumprimento a Lei do Abuso de Autoridade.
Segundo a polícia, foi constatado que uma das investigadas era cliente e devia R$ 1,9 milhão à vítima e que esta foi a principal motivação para o delito. Ainda conforme a investigação, cerca de R$ 1 milhão em joias também foi roubado durante o crime.
A vítima Edilson Pereira de Sousa, 53 anos, foi encontrada morta em 15 de abril desse ano, em um rio de Marabá. O homem desapareceu dois dias antes, segundo a polícia, em Parauapebas, município vizinho a Marabá. Ele vendia joias de alto valor na região. O carro foi encontrado na época abandonado na BR-230 no acesso a um lixão em Marabá. No veículo estavam a carteira do motorista, 11 cheques que somavam mais de R$ 500 mil e uma faca suja de sangue.