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24/09/2021 às 23h27min - Atualizada em 24/09/2021 às 23h27min

​Acusados de homicídio com requintes de crueldade em 2016 são condenados a mais de 72 anos de prisão

Renê Conceição Oliveira, Alexsandro Sousa Silva e Wanderson de Sousa e Silva, foram julgados nesta quinta-feira em Imperatriz

Dema de Oliveira
Renê foi preso seis meses depois de cometer o crime - Foto: Arquivo/O PROGRESSO
 
O Tribunal do Júri, por meio da 1ª Vara Criminal da Comarca de Imperatriz, que tem como titular a juíza Edilza Barros Ferreira Lopes Viegas, reuniu nesta quinta-feira (24) para o julgamento de três homens acusados de ter praticado um dos crimes mais bárbaros de que se tem notícia em Imperatriz. A vítima foi Márcio Korsakas Rodrigues, também conhecido por ‘Paulista’, assassinado a tiros e facadas no bairro Santa Rita. O corpo foi encontrado mutilado na estrada que dá acesso ao Residencial Itamar Guará, onde foi desovado. ‘Paulista’ teve os olhos arrancados, orelhas cortadas e o pescoço decepado. 

Os acusados do crime, julgados ontem, foram: Renê da Conceição Oliveira e os seus comparsas Alexsandro Sousa Silva e Wanderson de Sousa e Silva. Todos incursos no artigo 121, parágrafos I, III e IV, do Código Penal, por homicídio triplamente qualificado. 

As investigações da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam que foi Renê da Conceição, que levou o corpo de ‘Paulista’ no bagageiro do carro e o desovou junto com os comparsas, no local onde foi encontrado.

O Tribunal do Júri definiu que os três acusados são culpados, impondo a cada um penas que, somadas, chegam a mais de 72 anos de reclusão em regime fechado. Renê Conceição Oliveira foi condenado a 29 anos e 2 meses de reclusão; Wanderson de Sousa Silva, 25 anos e 8 meses de reclusão, e Alexsandro Sousa e Silva, a 17 anos, 7 meses e 8 dias. Vale lembrar que Wanderson de Sousa Silva, que estava respondendo em liberdade, foi para o julgamento, quando do intervalo para almoço ele saiu para almoçar e não retornou mais ao Tribunal do Júri. Agora é considerado foragido e já foi emitido um mandado de prisão. 

Renê e Alexsandro foram para o Presídio Regional Itamar Guará, para onde são levados os detentos já julgados e condenados.

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