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19/06/2021 às 00h00min - Atualizada em 19/06/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Desfiliação

A direção nacional do PCdoB divulgou uma nota sobre a desfiliação do governador Flávio Dino, que anunciou a saída do partido nesta quinta-feira. A nota destaca que “por quinze anos o governador Flávio Dino foi militante do PCdoB. Neste período, as ações e lutas conjuntas de Flávio e do Partido resultaram em grandes conquistas para os maranhenses e para o povo brasileiro. Nas fileiras do PCdoB, Flávio foi deputado federal e foi eleito e reeleito governador do Maranhão, sempre com total apoio da militância do Partido e de suas direções. Por vicissitudes da política, ele, hoje, anunciou sua desfiliação do Partido”. Diz ainda a nota, que é assinada por Luciana Santos, presidente da Executiva Nacional, que “o PCdoB, prestes a completar seu centenário, seguirá sua jornada alicerçado em seu valioso coletivo de militantes e no seu elenco de respeitadas lideranças. O Partido, empunhando a bandeira da frente ampla em defesa da vida, da democracia e dos direitos, continuará em oposição vigorosa ao governo Bolsonaro e construindo alternativas e saídas para o Brasil”.

E...

Na opinião de um tarimbado observador político aqui da Terra do Frei, “nenhum político no Maranhão tem hoje uma situação mais confortável do que o governador Flávio Dino. Bem avaliado, é hoje, embora mais distante, cotado para ser candidato a vice-presidente da República na chapa do ex-presidente Lula. Isso não acontecendo, surge forte para o Senado. E senador com Lula, não seria difícil virar presidente do Senado. E senador com Bolsonaro, seria natural assumir o comando da oposição, mais à esquerda, e se projetar para seu grande sonho: a Presidência da República”. Reclamar do quê? 

Mas…

Dificilmente o governador Flávio Dino seria companheiro de chapa de Lula, por uma questão estratégica do ex-presidente. Lula pretende ter como vice um nome de centro, preferencialmente do meio empresarial, como fez quando escolheu José Alencar, de Minas Gerais, que foi seu vice nos dois mandatos. Com um representante de centro e empresário, Lula tentará  “suavizar” a imagem de esquerdista e petista, exatamente como em 2002 e 2006, escolhendo José Alencar.

Patriota

O caminho do senador Roberto Rocha, partidariamente falando, será o mesmo do presidente da República. Filiar-se ao Patriota, que no Maranhão é comandado pelo deputado federal Marreca Júnior. Rocha vai deixar o PSDB porque foi tirado do comando estadual da sigla pela Executiva Nacional por ser aliado de Bolsonaro. Quanto ao futuro político, o ainda tucano tem dito que sua preocupação, no momento, é ajudar no enfrentamento ao coronavírus. Roberto Rocha é um dos nomes, à direita, tidos como certos para a disputa pelo Palácio dos Leões, ano que vem. Outro é o prefeito da pequena São Pedro dos Crentes, Lahésio Bonfim (PSL).

Olha aí!

Mais um integrante do grupo liderado pelo governador Flávio Dino se lança como pré-candidato ao Palácio dos Leões. O secretário de Estado da Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo, filiado ao Solidariedade, disse ontem em entrevista coletiva que “tem a convicção de que será o próximo governador do Maranhão”. Ele acredita que, no momento certo, será tomada uma decisão sobre sua candidatura em consenso que, acha, será conseguido por Flávio Dino. Muito difícil o senador Weverton Rocha (PDT) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) abrirem mão de suas pré-candidaturas. É aguardar.

Na CPI

Durante a reunião da CPI da Pandemia com os médicos Francisco Cardoso e Ricardo Zimerman, ontem, o senador Roberto Rocha (PSDB) comparou o “tratamento precoce” a usar um paraquedas sem o selo do Inmetro em um avião em pane.
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