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10/06/2021 às 00h00min - Atualizada em 10/06/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Riscos

“A introdução do voto impresso seria uma solução desnecessária para um problema que não existe, com um aumento relevante de riscos”. A afirmação foi feita pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, ao defender a total segurança, transparência e auditabilidade da urna eletrônica em uma audiência em comissão geral no Plenário da Câmara dos Deputados, realizada na manhã de ontem. Tramitam na Câmara Propostas de Emenda à Constituição (PECs) que tratam do voto impresso e da reforma eleitoral. Barroso destacou o sucesso dos 25 anos da urna eletrônica, sem que qualquer indício de fraude contra o equipamento tenha sido documentado. O ministro lembrou que as urnas não são conectadas à internet ou a qualquer outra rede, o que fortalece a segurança contra ataques externos de hackers. As urnas começaram a ser utilizadas nas Eleições Municipais de 1996. Em 2000, todos os eleitores já votavam pelo equipamento. O presidente do TSE salientou aos parlamentares os problemas associados ao retrocesso ao voto impresso, como o alto custo (R$ 2 bilhões) para a adoção, o perigo de quebra do sigilo do voto e os riscos de fraude e de extrema judicialização do resultado das eleições pelos candidatos derrotados. Ele lembrou que na última eleição houve mais de 400 mil candidaturas. Barroso destacou, ainda, dificuldades de ordem administrativa, como o preparo de uma licitação complexa no TSE para a compra de equipamentos, caso o voto impresso seja efetivado.

Olha aí!

O governador Flávio Dino (PCdoB) bateu o martelo em torno da sua filiação ao PSB. O ingresso ao novo partido deve acontecer em 15 dias. A garantia foi dada ontem pelo deputado estadual Carlos Minc (PSB-RJ). “Êxtase! Flávio Dino e Freixo acertam ingresso conjunto no PSB em 15 dias”, escreveu Minc no Twitter. É aguardar!

Fake News

O Tribunal de Contas da Uniãio (TCU) desmentiu que haja informações em relatórios do tribunal apontando que “em torno de 50% dos óbitos por Covid no ano passado não foram por Covid”, conforme revelou o presidente Jair Bolsonaro. O TCU reforçou que não é o autor de documento que circula na imprensa e nas redes sociais intitulado “Da possível supernotificação de óbitos causados por Covid-19 no Brasil”. O documento refere-se a uma análise pessoal de um servidor do Tribunal compartilhada para discussão e não consta de quaisquer processos oficiais desta Casa, seja como informações de suporte, relatório de auditoria ou manifestação do Tribunal. Ressalta-se, ainda, que as questões veiculadas no referido documento não encontram respaldo em nenhuma fiscalização do TCU. 

E…

O auditor Alexandre Figueiredo Costa e Silva teria confessado ser autor do “estudo paralelo” do Tribunal de Contas da União (TCU). Também teria informado que seu pai, militar, foi quem enviou o texto para o presidente Jair Bolsonaro, segundo informações encaminhadas à corregedoria do Tribunal. O TCU abriu processo administrativo disciplinar contra  Alexandre Silva. 

Culpados

Livrando a cara do governo federal, do qual é aliado, o senador maranhense Roberto Rocha (PSDB) culpou os estados e municípios pela considerada baixa vacinação contra a Covid-19. “Já são mais de 100 milhões de vacinas entregues aos estados e municípios. O meu estado já recebeu mais de 3 milhões de vacinas. Tem mais de meio milhão estocadas para poder continuar vacinando. Então, claro que o problema não é vacina, é vacinação. E a competência não é do governo federal”, afirmou Rocha na CPI da Pandemia.

E…

 Conforme boletim desta terça-feira da Secretaria de Estado da Saúde, o Governo do Maranhão já distribuiu aos municípios 2.470.617 doses de vacinas. Foram aplicadas 2.012.179 doses. A cobertura de doses aplicadas é de 81,44%. A Regional de Saúde de Imperatriz já recebeu 158.175 doses. Foram aplicadas 141.746 (88,3%). 
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