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15/05/2021 às 00h00min - Atualizada em 15/05/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Sem apoio 

Em nota divulgada ontem, o cantor e instrumentalista Chiquinho França informou aos artistas maranhenses que foi “arquivado” o projeto MARANHÃO MUSICAL. O motivo, segundo ele, foi a falta de apoio do Estado. “Infelizmente, não conseguimos a parceria do governo do estado. O secretário de Cultura se entusiasmou muito, viu toda possibilidade de um sucesso, mas foi ordenado dizer não. Uma pena. Isso seria bom para todos os artistas, para o próprio governo, para o público e para o estado, que ganharia e lucraria com o sucesso da nossa música”, revelou Chiquinho França. Ele observou que “nós artistas não temos como bancar as ações do projeto, portanto vamos parar e aguardar futuras oportunidades de parcerias para a realização desta grande ideia, que é distribuir nossa música e fazer tocar todos os dias, toda hora e todo lugar dentro do estado. A música que produzimos em nosso estado é da melhor qualidade e se projetada poderá abrir caminhos para os demais segmentos artísticos culturais”. França adiantou que “prometo não mais criar nenhum projeto coletivo envolvendo artistas sem antes ter a certeza de uma parceria governamental”.

E...

Engraçado que o governo, que se arvora apoiador da cultura, ignore um projeto de tamanha envergadura como o MARANHÃO MUSICAL. Em contrapartida, apoia projetos de menor importância. 

Assim é

Em contato com o colunista, Chiquinho França faz uma crítica: “Se bem observar, os eventos são realizados para projetar o governo e seus partidos, e não a nossa cultura. O palco não é do artista, o cenário de fundo é a marca do governo, cada artista escolhido pelo seu comportamento e obediência ao sistema, sobe e toca um show sem nenhuma produção, pois o cache não dá para custear e ainda só receberá a partir de dois meses seguintes. Já os shows nacionais, geralmente contratados para encerrar os eventos, vem com toda uma super produção, inclusive o cenário é do próprio show, e não mais a marca do governo. Quando esse palco acende e abre as cortinas, o público fica atônito com tanto encanto… Isso humilha nossos artistas em praça pública. Apesar de termos a melhor música não temos o show que ajudaria muito a emocionar o nosso público. Definitivamente, não querem o sucesso da nossa música, pois isso pode tornar nossa música um sucesso e os artistas passarem a auto se sustentar. Pra eles, isso é perda de poder e controle”.

Imunização

De acordo com o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão, já foram vacinados mais de 80 mil trabalhadores da área educacional. Nas redes sociais, ele destacou que “mais de 80 mil profissionais de Educação já foram vacinados contra a Covid-19, no Maranhão. Números que nos enchem de esperança e de alegria. Com as bençãos de Deus, venceremos!”.

Também?

Acreditando na força do Palácio dos Leões, vários nomes do grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) já vem manifestando o desejo de disputar a sua sucessão, em 2022. Agora é o deputado licenciado e atual secretário de Estado de Indústria, Comércio e Energia, Simplício Araújo (Solidariedade), que nesta semana esteve reunido com o governador. Mas pelo que vem se desenhando, a simpatia de Flávio Dino é pelo nome do vice-governador Carlos Brandão, recém filiado ao PSDB. 

Ele disse

“A turma quer votar ainda neste filho do capeta. Se esse cara voltar, nunca mais vai sair”. A afirmação foi feita ontem pela manhã pelo presidente Jair Bolsonaro na entrada do Palácio do Alvorada. Estava, claro, se referindo ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT). 
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