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31/03/2021 às 00h00min - Atualizada em 31/03/2021 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO Miranda Rocha FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por praticamente todos os setores do jornal.

  

CPI

A CPI dos Combustíveis, criada pela Assembleia Legislativa para investigar supostas irregularidades no reajuste de preços dos combustíveis no Maranhão, decidiu pedir o apoio do Procon para que participe mais efetivamente dos trabalhos, cedendo técnicos para analisar documentos. A solicitação de apoio técnico do Procon foi feita por meio de um requerimento de autoria do deputado Duarte Júnior (Republicanos), que preside o colegiado. A CPI também aprovou outra proposta, pedindo ao Instituto de Metrologia e Qualidade Industrial (Inmeq) que interaja nos trabalhos investigativos, realizando análises nos postos de gasolina para determinar se a qualidade dos combustíveis comercializados está dentro dos padrões exigidos por lei. Foi aprovada, ainda, outra propositura, acatando pedido das distribuidoras de combustíveis, que solicitaram dilatação do prazo, de 5 para 20 dias, para que possam entregar os documentos solicitados pela CPI. Para a próxima sessão, na segunda-feira, entrará na pauta um requerimento que estabelece a notificação dos proprietários dos postos de gasolina, para que justifiquem, com base em composição de impostos, os reajustes e o preço final dos combustíveis. Duarte Júnior destacou que somente este ano ocorreram seis alterações de preços. “Quando se trata de elevação, a alteração na bomba é quase que imediata. Mas quando se trata de redução, o caso muda de figura. É preciso que isso seja explicado”, afirmou o parlamentar. Os deputados Ciro Neto (PP) e Wellington do Curso (PSDB) afirmaram que a CPI não foi formada para se transformar numa caça às bruxas. “O que estamos querendo é analisar as irregularidades e defender a população. Sempre briguei pela redução dos combustíveis”, disse Wellington.

Forte 

O vice-governador Carlos Brandão (PSDB) não poderá ser menosprezado nas eleições de 2022, porque vai disputar a sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB) no comando do Palácio dos Leões, já que o governador deixará o cargo em abril do próximo ano, possivelmente para ser candidato a senador. É certo que Brandão terá fortes concorrentes, como o senador Weverton Rocha (PDT), mas comandando a poderosa máquina estadual a história é diferente. O jogo será pesado.  

E…

Demonstrando bom senso, o vice-governador Carlos Brandão entende que o debate sobre a sucessão do governador Flávio Dino seja deixado de lado neste momento de pandemia para que haja um esforço das lideranças políticas na luta contra o novo coronavírus. Ele se manifestou sobre o assunto durante entrevista ao Bom Dia Mirante. “Esse assunto de 2022 é natural que a pergunta venha, porque eu sou político, mas no momento oportuno eu venho com certeza debater. Não tenham dúvida de que eu quero participar desse debate, mas agora eu já senti com as pessoas que eu converso do povo, que não é uma pauta agradável para a população – que está com seus parentes, seu irmão, seu primo, num hospital, intubado – e a gente discutindo aqui uma eleição que é daqui a um ano e meio. Não é uma coisa salutar e eu vou esperar o momento certo, o momento em que o governador Flávio Dino sinalizar para a gente começar o debate”, observou o vice-governador.

Reação

Na carta intitulada “Queremos verdade e paz”, os governadores afirmam que “alguns agentes políticos espalham mentiras sobre dinheiro jamais repassado aos estados, fomentam tentativas de cassação de mandatos, tentam manipular policiais contra a ordem democrática, entre outros atos absurdos”. E acrescentaram: “Registramos especialmente o nosso protesto quando são autoridades federais, inclusive do Congresso Nacional, que violam os princípios da lealdade federativa”.

Ele disse

“Zero. Pode botar quem quiser, não tem ruptura institucional. As Forças Armadas vão se pautar pela legalidade, sempre”. A afirmação foi feita, ontem, pelo general Hamilton Mourão, vice-presidente da República. 
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