Bastidores

Com o objetivo de criar uma frente contra o presidente Jair Bolsonaro, dirigentes do PT e PSDB já admitem diálogo para uma união visando as eleições de 2022. A informação foi dada pelo jornal O Estado de S.Paulo. Os dois partidos são adversários históricos. Sempre estiveram na “final” dos pleitos presidenciais, com os petistas perdendo duas para Fernando Henrique Cardoso e vencendo quatro, duas com Lula e duas com Dilma Rousseff. Agora poderão estar no mesmo palanque, pelo menos em segundo turno. Hoje o PT tem como opções Lula e Fernando Haddad, enquanto que os tucanos têm João Dória. Lideranças dos dois partidos querem um encontro entre Lula e FHC. Como ainda há muita água para passar debaixo da ponte, ainda não se pode prever nada, mas a tendência é mesmo que, diante da possibilidade de uma reeleição de Bolsonaro, os dois partidos se unam para tentar impedir que isso aconteça. A política é muito dinâmica e já vimos muitas coisas “impossíveis” acontecer. Portanto, não se pode descartar uma aliança entre as duas siglas, principalmente num eventual segundo turno. É aguardar.

No Maranhão, já está surgindo a possibilidade de PT e PSDB estarem no mesmo palanque em 2022. Na semana passada, o vice-governador Carlos Brandão assumiu o comando da sigla tucana. Ele é do grupo liderado pelo governador Flávio Dino (PCdoB) e o PT é do arco de aliança. Portanto, poderiam caminhar juntos no próximo ano, em que Brandão será candidato a sucessor de Dino.

Para o secretário de Estado da Articulação Política, deputado federal licenciado Rubens Júnior (PCdoB), nas eleições de 2022 não deverá haver mais de um candidato a governador ligado ao grupo de Flávio Dino. Conforme disse o secretário em entrevista à TV Mirante, ele não acredita na possibilidade de criação de um novo consórcio de candidatos, como ocorreu na eleição de São Luís, e o grupo terminou perdendo a eleição para Eduardo Braide. “Nosso grupo político, unido, hoje é o maior do estado do Maranhão, e a gente junto seguramente vence a eleição no primeiro turno. Dividir, fracionar, seria um caminho para a derrota. A eleição de São Luís deu um exemplo disso”, observou Rubens Jr.

O prefeito Assis Ramos decidiu não renovar o contrato com a Selix, empresa responsável pelo recolhimento do lixo na cidade. Havia muita reclamação contra o serviço da empresa, que o próprio prefeito considerou como ineficiente. Agora é a MB Ambiental. “Minha determinação para a nova empresa é que não aconteça nenhuma falha na coleta de lixo e demais serviços em torno da limpeza urbana. Estou acompanhando de perto essa situação”, assegurou Assis Ramos.

Imperatriz está se aproximando da marca de 600 mortos por Covid-19. Ontem estava em 587. Mas até parece que está tudo normal. Muita gente ainda sem levar a sério o problema. Como se nada estivesse acontecendo, estão participando de aglomerações, ignorando o uso da máscara e até sem higienizar as mãos. Só vão abrir o olho se a doença bater à sua porta. Lamentável.

O Maranhão já contabiliza 88.064 pessoas imunizadas contra  Covid-19. São as que já tomaram a segunda dose da Covornavac. No total, 253.630 já tomaram pelo menos uma dose da vacina chinesa. Outras 98.519 tomaram a primeira dose da vacina de Oxford/AstraZeneca. Portanto, já foram aplicadas 352.149 doses,  

O ex-deputado federal maranhense Domingos Freitas Diniz faleceu ontem, aos 88 anos, em São Luís, vítima da Covid-19. Engenheiro Civil, exerceu três mandatos de deputado federal, de 1967 a 1975, e de 1979 a 1983, eleito pelo pelo MDB. Freitas Diniz tinha como companheiros destacados nomes da política estadual, como Epitácio Cafeteira, Cid Carvalho e Renato Árcher. Também foi filiado ao PT. O presidente da AL-MA, deputado Othelino Neto, divulgou nota lamentando a morte de Freitas Diniz.