20/02/2021 às 00h00min - Atualizada em 20/02/2021 às 00h00min
O PRISIONEIRO DO AMOR!
Sim! É uma questão de sensibilidade pública e a performance sexual. É por essa e outras razões que o governador Dino, do Estado do Maranhão, com o pressuposto de construir “Motel para Presos,” alegando que os 22 módulos íntimos, existentes, já estão obsoletos.
Este acenamento sugestionável do governante mor, não é sensorial (In memoriam) às vítimas, que esses carecentes criminosos, tiraram deles, definitivamente, o direito de gozarem, também, do privilégio libidinoso.
Não: este patrono político, está abaladiço com as misérias da vida dos encarcerados. Que se tende a compartilhar, oferecendo-lhes condições para que a libertinagem dos meliantes seja bem másculo.
Ainda cabe a tarefa de determinar quantas horas de saliência para cada coitadinho!!!
Mimoseando-os com um rendez-vous que tenha cama redonda e espelho no teto, TV com filmes eróticos, banheiro com ducha, cadeira afrodisíaca, que realmente justifique com mais razão a passagem deles pelos presídios da capital. Tem rumo!
Seria muito louvável, Governador, fazer uma enquete para o nome deste ambiente carnal. Temos algumas sugestões designativas:
Motel Leilão: Dou-lhe uma, dou-lhe duas, dou-lhe três;
Sinuca Motel: Aqui seu taco não escorrega, desliza;
Motel Mamma: Porque não há nada melhor do que comida caseira;
Motel Sushi: Onde o apressado come cru;
Profundus Motel: Penetra neste mistério;
Tudo isso foi oriundo da manchete de um matutino ludovicense com o slogan: “Dino vai construir motel para presos” […]. Como o amor é lindo!
Como bem disse Marquês de Maricá...
...O homem mais sensível é necessariamente o menos livre e independente. Será?
Essa pandemia tem feito um estrago danado com a humanidade; mas, também, obrigou muitos a fazer sua própria reflexão... na vida você faz a prova e depois recebe a lição.
Como o protagonista deste projeto de cunho incitante, sentindo o desregramento em relação aos prazeres do sexo dos presidiários... sendo incentivado e iluminado pelo cabritismo.
Como vulgarmente se expressa o nordestino:
- É oito ou oitenta, cala ou grita, vai ou fica. Pois do incerto aqui na terra, já basta o tempo de vida.
O político brasileiro é muito intermitente, se transforma com facilidade – versátil – consoante de adjetivo e substantivo (habilidade e corporificação).
- Nunca na história deste Maranhão se presenciou que o criminoso pudesse-se usufruir do prazer sexual como “O PRISIONEIRO DO AMOR”!... pelos relevantes serviços prestados aos contribuintes. O único (sui generis)...
É o comandante estadual representando o belo... o amor não tem opção sexual. O amor acontece. E nós vamos pagar a conta de milhões a mais de reais.
Boa Quaresma a todos!