Coluna do Illya

​Adeus 2020

Se há uma palavra que nos marcou profundamente em 2020, foi saudade. Se há uma palavra que desejamos dizer em alto e bom para 2020 é ADEUS.

Não teremos saudades, mas o “filho da puta” desse ano nos marcou para sempre. Seja pelos amigos que se foram, seja pelas incertezas que perduram.

Cada vez que um amigo parte, medito sobre sua Ascenção aos céus. Aprendi que Adeus não é para sempre. - Não é mesmo!

Entretanto, 2020 nos trouxe muitas lições. A maior delas: o que é a vida diante da morte? Qual é o limiar entre uma e outra?

Se não sabemos (porque não damos) o valor da vida, com a partida de tantos amigos, passamos a saber o valor da morte. Diante de nós, ela, cruelmente, pela multiplicação, se impôs.

E haja dor ...

Ontem, 31 de dezembro;

Amanhã, 1º de janeiro.

Embora seu nascer, todos os dias seja no mesmo lugar, o sol está sempre a nos trazer e mostrar um novo e diferente dia. E nele, haverá luta.

Saudemos pois, intrinsecamente, o novo dia como um hino de louvor. Se há um novo dia, há vida, fé e esperança.

A vida Deus nos deu, agradeçamos por ela. Seja de joelhos ou não, de olhos fechados, mãos para os céus, contemplativo ou extasiado, agradecimento e oração é como a luta, cada um faz a seu modo.

Fé e esperança é o que nos ouve, alimenta e renova.

Façamos a cada derrota, uma superação. A cada tropeço, um passo à frente, de cada queda, um levantar.

2021 terá como a maioria dos anos, 365 dias, e neles, a cada dia, a piedade e a humildade haverá de nos fortificar no voluntarismo e na solidariedade para que sejamos melhores, mais fortes e mais caridosos que fomos em 2020.
Vai-te embora, 2020.

Bem-vindo 2021 e que Deus, a quem agradeço enquanto é tempo,  meu muito obrigado por seus olhos, sempre, acompanharem minha caminhada.

Que Ele abra suas portas e seus caminhos para além de mim, para todos nós.

Amém?