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28/11/2020 às 00h00min - Atualizada em 28/11/2020 às 00h00min

Coluna do Illya

ILLYA NATHASJE

ILLYA NATHASJE

ILLYA Ulianov Buby NATHASJE é publicitário e Diretor Comercial de O PROGRESSO.

 
2022 começa amanhã
Seja qual for o resultado das eleições para prefeito em São Luís, 2022 já começa amanhã. Explico: se Duarte Jr, um dos membros do Consórcio (Rubens Jr, Bira do Pindaré, Neto Evangelista, Jeisael Marques e Duarte Jr) montado por Flávio Dino para a disputa vencer, o governador que perdeu a eleição (mais uma) em Imperatriz e Açailândia*, terá dado um importante passo para eleger seu sucessor, ao que tudo indica, Carlos Brandão. Se o vencedor for Eduardo Braide, cartas à mesa. O jogo começa a ficar embaralhado.

Antes um adendo: em termos, Flávio Dino já está, digamos assim, meio derrotado. O candidato de sua predileção era Rubens Jr que resultou em fiasco. Deveria ser o primeiro, terminou em quarto. Mas como nem tudo está perdido ainda, tem outro Júnior (Duarte) na disputa. Vamos ver em que vai dar.
Carlos Brandão realmente é o melhor candidato para o governador Flávio Dino. Melhor não significa o mais forte candidato, mas sim o que melhor lhe apetece. No Maranhão atual, esse que o coloca como o Estado de pior expectativa de vida, Flávio Dino não tem outra escolha. Roberto Rocha, que participou da eleição vitoriosa em 2014, desde 2018 virou desafeto. Weverton Rocha, que se elegeu senador com votação superior à do governador, já não olha o Palácio dos Leões de soslaio.
Brandão é o candidato perfeito porque, se vencedor, já será governador reeleito em 2020. Vice desde o primeiro e confirmado no segundo mandato, deve ir para a disputa no cargo. Somente com uma vaga para o Senado, esta, Flávio Dino certamente reservará para si. Se os ensaios no cenário nacional não der em nada, tudo que resta é voltar para os Leões. Se com Brandão guardando a cadeira, a caminhada é de contar carneirinhos, com Weverton, a porca torce o rabo.
Toda a movimentação do senador Weverton Rocha aponta para seu desejo de sair candidato a governador. Em 2022, terá quatro anos de mandato pela frente. Ou seja, a disputa ao governo não lhe prejudica em nada, pelo contrário, dará mais visibilidade. Interessante perceber que no Maranhão a renovação de cadeiras na Câmara Federal foi grande em 2014, acelerou em 2018, chegando, inclusive, ao Senado. Nos nossos azulejos não há mais os perfis de Jackson Lago (de saudosa memória), de José Reinaldo, Roseana Sarney, Edison Lobão. João Alberto acaba de ser derrotado para vereador em Bacabal, Pedro Fernandes virou prefeito no Arame e José Sarney é um grande e representativo acervo político. Acabou a velha guarda. O processo continuará também em 2022?
É aguardar às 17 horas de amanhã, quando será encerrada a votação e minuto seguinte, divulgada a primeira pesquisa boca de urna. De seu resultado, haverá de resultar uma emocionante ou não, disputa em 2022.  

* Em Açailândia, Aluísio Santos, do Republicanos, ganhou as eleições. Era tido como ‘morto e enterrado’ por gentes dos Palácio dos Leões, simpáticas a outro candidato. 
 
A propósito
Se o PSDB tiver candidato a presidente (João Dória até aqui tem dito que será) o senador Roberto Rocha, aliado de primeira hora de Jair Bolsonaro deverá deixar o partido. O tucanato nacional não aceitará um candidato filiado ao partido pedindo votos para outro.
 
Se a moda pega
Na cidade capixaba de São Mateus, mais de 60 mil eleitores disseram não aos atuais vereadores. Nenhum dos 17 foram reeleitos. O rapapé foi geral.
 
Fazer as contas
Não há dados concretos, mas há quem diga por aí que o deputado Josimar do Maranhãozinho tem participação “atuante” na eleição (reeleição também) de 42 dos 218 prefeitos do Estado.
 
Calças Curtas...
Foi como ficou o prefeito Valmir, de Campestre, por sinal, um bom gestor. Seu candidato foi derrotado nas urnas por um, que de tão popular atende pelo nome de Bermuda, (nome de batismo: Fernando Oliveira da Silva).
 
Maradona
"Não importa o que você tenha feito com sua vida, Diego. Importa o que você fez por nossas vidas”.  Disse (Josep) Guardiola ao lembrar de um cartaz lido há um ano na Argentina.

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