Batendo o martelo
A direção municipal do PSB bateu o martelo. Durante reunião dos seus filiados o partido decidiu que não será “coadjuvante” nas eleições municipais de 2024. Lançará candidatura própria a prefeito e hoje tem dois nomes como opções: o ex-deputado estadual Marco Aurélio e o ex-secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto, suplente de deputado federal. Mas a tendência é que o segundo seja o escolhido, inclusive isso já está ficando claro entre os integrantes do PSB. Na semana passada Clayton anunciou a sua pré-candidatura e deve ser confirmada após a realização de outras reuniões previstas para acontecer nos próximos meses. “Ficou claro nas falas, que através do nome de Clayton Noleto, que publicamente manifestou sua vontade de representar os socialistas na sucessão municipal, que o PSB pode assumir o protagonismo no debate pré-eleitoral, junto aos partidos do campo da esquerda, sociedade civil, lideranças municipais e partidos que orbitam na base de apoio a governabilidade do governo Brandão”, disse Eduardo Palhares, um dos mais antigos integrantes do PSB no município. O ex-deputado Marco Aurélio foi candidato a prefeito nas eleições de 2020 e ficou em segundo lugar. Agora, a vez poderá ser de Clayton Noleto, que já vem se movimentando para consolidar o seu nome junto ao partido e as bases.
Julgamentos
Com vistas a atender as metas e indicadores do CNJ, que trata da taxa de congestionamento e o índice de julgamento de processos antigos, o Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão irá julgar nas sessões entre os dias 28 (ontem) e 30 (quinta-feira), processos prioritários que estão no ponto de terem decisões de 2º grau tomadas. Esses processos estão sendo monitorados pelo Núcleo de Pesquisas Judiciárias, instituído pela presidência do TRE-MA em 2 de março. Constam nas pautas de julgamento 32 processos, entre eles recursos, embargos, agravos e prestações de contas que têm essa prerrogativa de prioridade. As sessões ocorrem às 15h e são transmitidas ao vivo pelo canal TRE-MA do Youtube.
Olha aí!
Com os indícios do envolvimento do deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL-MA), as investigações sobre suposta corrupção em contratos da Codevasf migraram da Justiça Federal para o STF (Supremo Tribunal Federal), conforme revelou ontem o jornal Folha de S.Paulo. A Polícia Federal realizou duas operações no Maranhão, ano passado, em torno de supostas irregularidades em contratos feitos com empreiteiras, entre as quais a Construservice, uma das principais beneficiadas em serviços de asfaltamento da Codevasf.
Líder
Foi formado um novo bloco partidário na Câmara dos Deputados, tendo como líder o deputado federal maranhense Fábio Macedo (Podemos), que já é o líder da bancada do partido. O bloco reúne Podemos, MDB, PSD e Republicanos, e será o maior dessa legislatura, com 142 deputados. Fábio está exercendo o seu primeiro mandato de deputado federal e já vem se destacando na Câmara.
Finalmente
Ontem o governador Carlos Brandão (PSB) anunciou o novo secretário da Segurança Pública. É o delegado Maurício Martins. Atualmente ele estava no cargo de subsecretário, e substitui o coronel Silvio Leite. Aliados de Brandão defendiam a indicação do ex-secretário Raimundo Cutrim, mas a escolha de Maurício agradou ao grupo. A Secretaria de Segurança era a última pasta que faltava ter o titular anunciado por Brandão na montagem do seu secretariado para o segundo mandato. Ele manteve no comando-geral da PMMA o coronel Emerson Bezerra.
Maioridade idade
O ataque promovido por um adolescente contra professores e alunos de uma escola pública de São Paulo reacendeu na Câmara dos Deputados o debate sobre maioridade penal. “Está na hora de discutirmos a reforma do Estatuto da Criança e do Adolescente e a redução da maioridade penal. Estamos cansados de ver pais de família e mães chorando a morte de seus filhos. Ninguém aguenta mais”, afirmou o deputado Delegado Palumbo (MDB-SP), em discurso na sessão de ontem. O deputado Kim Kataguiri (União-SP) reforçou dizendo que “para crime hediondo não deveria haver a limitação de 18 anos de idade para o sujeito responder na cadeia”.
