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28/03/2023 às 00h00min - Atualizada em 28/03/2023 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Segue a queda-de-braço

O governo do estado e o Sinproesemma continuam sem chegar a um acordo e, com isso, os alunos já estão há cerca de um mês sem aulas. O sindicato propõe um reajuste de 14,95% nos vencimentos dos professores, e o governo faz a proposta de 11%. No fim de semana o sindicato encerrou as assembleias regionais, que deliberaram sobre a proposta do governo. Foram 19 assembleias realizadas em todo o estado, que iniciaram no dia 23 de março (quinta-feira) e encerram no sábado, 25, onde foi a vez dos trabalhadores em educação da regional de São Luís decidir sobre os rumos do movimento grevista. Sete regionais aceitaram a proposta feita pelo governo e pôr fim ao movimento grevista. Mas 12 regionais decidiram não aceitar a proposta e manter a greve por tempo indeterminado. O Ministério Público Estadial fez uma intermediação, inclusive divulgando um parecer sobre a questão. De acordo com análise do MP, se for concedido o reajuste solicitado pelo sindicato, as finanças do estado serão sensivelmente afetadas, haja vista a constatação pela Assessoria Técnica de que o ente se encontra no limite orçamentário delineado pela LRF. O reajuste resultaria em comprometimento do orçamento na ordem de 61,2%. Com reajuste proposto pelo governo, de 11%, o impacto orçamentário seria de 60,6%, mas ainda assim acima do limite orçamentário da LRF. Porém, apresenta menor risco financeiro para a gestão pública estadual.

E...

A análise do Ministério Público foi comentada pelo governador Carlos Brandão: “O Ministério Público emitiu parecer técnico reconhecendo os esforços do nosso Governo do Maranhão para valorizar os professores da rede estadual de ensino. Após análise minuciosa, a conclusão foi a de que o reajuste de 11% proposto está no limite orçamentário. Logo, o parecer também reforça o nosso compromisso com a responsabilidade fiscal. Desde antes da greve estivemos abertos ao diálogo e dispostos a valorizar essa essencial categoria para a nossa educação. Mas precisamos governar com isonomia, sem comprometer as contas públicas”. É esperar até onde vai a queda-de-braço...  

Marcha

Começou ontem a XXIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, promovida pela Confederação Nacional dos Municípios. Esta é a maior edição da história da Marcha. No Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), passarão pelo evento prefeitos, secretários municipais, vereadores, senadores, governadores, parlamentares estaduais e federais e ministros. A Marcha apresenta as demandas dos Municípios e discute a construção de políticas públicas para enfrentá-las. A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), representada por seu presidente, Ivo Rezende, e pelo diretor-geral, Miltinho Aragão, está presente na Marcha, que acontece de 27 a 30 de março. 

Cartão vermelho

O futebol do maranhense saiu das quatro linhas para as redes sociais, com acusações entre Sérgio Frota (Sampaio) e Yglesio Moyses (Moto). O dirigente boliviano provocou o motense devido à perda do título do Campeonato Maranhense para o MAC, domingo.

Malas prontas

O ex-presidente Jair Bolsonaro deve retornar ao Brasil no próximo dia 30, quinta-feira. Ele foi para os Estados Unidos dois dias antes da posse de Lula. Em Orlando, pega um voo comercial às 21h55. A chegada acontecerá por volta das 7h. Bolsonaro afirma que vai “trabalhar com o Partido Liberal e andar pelo Brasil, fazendo política”. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, enviou ofícios ao governo do Distrito Federal, ao Ministério da Justiça e ao diretor geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, solicitando reforço no policiamento na região do Aeroporto de Brasília, para a chegada de Jair Bolsonaro. A volta do ex-presidente vai esquentar a “briga” entre políticos bolsonaristas e lulistas.
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