Propaganda de volta
O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) será a primeira agremiação a exibir a propaganda partidária deste ano, que começa em 24 de janeiro. A sigla terá direito a 10 minutos por semestre, um total de 20 inserções de 30 segundos cada uma. A propaganda partidária estava extinta desde 2017, mas voltou a ser permitida após a Lei nº 14.291 entrar em vigor em janeiro de 2022. No dia 9 de março, será a vez do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que terá direito a 10 minutos por semestre (20 inserções de 30 segundos) e do Republicanos, com 20 minutos por semestre (40 inserções de 30 segundos), sempre das 19h30 às 22h30. A divisão do tempo entre os partidos é feita de acordo com o desempenho de cada legenda nas últimas Eleições Gerais, realizadas em 2022. Os partidos que elegeram mais de 20 deputados federais terão direito a 20 minutos semestrais para inserções de programas de 30 segundos nas redes nacionais e estaduais. Já as legendas que conseguiram entre 10 e 20 deputados eleitos poderão utilizar dez minutos por semestre para inserções de 30 segundos cada uma, tanto nas emissoras nacionais quanto nas estaduais, enquanto as bancadas compostas por até nove parlamentares terão cinco minutos semestrais para a exibição federal e estadual do conteúdo partidário. Pelo menos 30% do tempo destinado a cada legenda deve ser utilizado para a promoção e a difusão da participação feminina na política. A veiculação da propaganda será sempre às terças-feiras, às quintas-feiras e aos sábados. A propaganda partidária é exibida no primeiro e no segundo semestre dos anos não eleitorais e apenas no primeiro semestre dos anos em que houver eleição.
Ele disse
“A Bíblia traz o primeiro inquérito, a primeira ação penal e a primeira sentença, em que foram condenados Adão, Eva e a serpente. E Deus não fez anistia. Deus não transigiu com princípios. Deus aplicou a lei. E Deus puniu proporcionalmente Adão, Eva e a serpente”. Flávio Dino, ministro da Justiça, durante discurso na posse do novo diretor geral da Polícia Federal.
Será?
Depois de vários anos sem disputar eleição, o agropecuarista e ex-prefeito de Açailândia, Ildemar Gonçalves, foi candidato em 2022 a suplente de senador, na chapa de Roberto Rocha. Agora, especula-se que Ildemar poderá ser candidato a prefeito nas eleições 2024. Observadores políticos acreditam que se ele for candidato, a chance de vitória dos outros seria mínima. Ildemar já exerceu três mandatos de prefeito. É aguardar.
Federalizar
Para o deputado federal maranhense Simplício Araújo (Solidariedade), o Distrito Federal precisa ter sua segurança federalizada. “Isso é vital para garantir que não tenhamos mais esse empurra-empurra de responsabilidades e possamos dotar a região de um robusto sistema de proteção”, disse Araújo, observando que “a votação pela intervenção na Câmara e no Senado já se torna inócua, uma vez que o vandalismo já foi contido, pessoas já estão presas e certamente se chegará ao núcleo do agendado pelas investigações do Ministério da Justiça e Polícia Federal. É urgente pensar nas próximas ações, é necessário um único comando da segurança pública na nossa capital”.
Reação
O deputado estadual Ricardo Rios (PCdoB) protocolou proposição na Assembleia Legislativa para revogar a Resolução que concedeu medalha do Mérito Manuel Beckman, em 2021, ao ex-prefeito de São Pedro dos Crentes e ex-candidato a governador, Lahésio Bonfim (PSC). Ele é acusado de incentivar atos antidemocráticos. A mesma inciativa foi tomada pelo deputado Othelino Neto, em relação ao ex-ministro Anderson Torres, que recebeu o Título de Cidadão Maranhense.
Comissão
O senador Omar Aziz (PSD-AM) sugeriu a criação de uma comissão externa para acompanhar as investigações sobre os atos de vandalismo que ocorreram na Praça dos Três Poderes no último domingo (8). “É o momento de a gente mostrar que a democracia está em pé. E não são vândalos, terroristas, que vão derrubar a democracia”, afirmou o senador. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, considerou a iniciativa “bem-vinda” e cobrou a punição dos envolvidos nos atos antidemocráticos.
