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17/12/2022 às 00h00min - Atualizada em 17/12/2022 às 00h00min

Maconha

NAILTON LYRA

NAILTON LYRA

O Doutor ​NAILTON Jorge Ferreira LYRA é médico e Conselheiro do CRM/MA e Conselheiro do CFM representando o Estado do Maranhão

   
O uso medicinal da maconha é tema que vez por outra volta a ser discutido por médicos, governantes, indústrias e principalmente pacientes.

É um dos assuntos em moda atualmente.

Remédios à base de canabidiol estão em desenvolvimento no país e podem ser importados mediante receita médica e autorização da ANVISA.

Devido à demora para conseguir e o alto preço a discussão principal é a liberação do cultivo industrial para produção no Brasil.
Acho que é só ir ao Amarante que irão aprender facilmente.

A Maconha tem diversos (milhares) de substâncias, mas duas se destacam, o canabidiol (CBD) e o tetrahidrocanabidiol (THC). Basicamente o CBD é a molécula responsáveis pelos efeitos benéficos e o THC a molécula que causa a dependência química, O CBD não causa dependência.

Os óleos da indústria são liberados com um percentual de até 2 % do THC devido a esse fato.

Este ano foi liberada a comercialização de remédios à base de CBD no Brasil e o cultivo da planta depende de autorizações especiais (no Amarante não).

Como é uma droga com componente psicoativo (o THD) a discussão está entre riscos e benefícios

O CFM emitiu resolução, que foi revogada e agora está em consulta de médicos especialistas para emitir novo documento.
A maconha medicinal é usada há mais de cinco mil anos e empresas produziam elixir vendido em lojas; no Brasil vendiam nas Boticas.

Afinal será que teremos dependência usando a maconha medicinal?

Não! A discussão é a utilização de remédios com baixo teor da molécula psicoativa (THC).

Hoje existem várias indicações para o uso do CBD principalmente em epilepsias refratárias em crianças, mas também usam para depressão, para dor, melhora de movimentos Alzheimer, e outras.

Considero que existe exagero em sua utilização atualmente.

A resolução do CFM irá pautar as indicações.

O preço é em torno de US$ 140, no Brasil o Mevatyl  para esclerose múltipla custa R$ 2,5 mil. A CONITEC do ministério da saúde não autorizou sua incorporação ao SUS, devendo recorrer à justiça quem desejar conseguir.

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