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06/10/2020 às 00h00min - Atualizada em 06/10/2020 às 00h00min

Fora da Pauta

WILLIAN MARINHO

WILLIAN MARINHO

WILLIAN MARINHO é colunista de política em O Progresso

 

Aconteceu
O que dez entre dez juristas e políticos acreditavam que iria ocorrer, acabou acontecendo no final de semana. O candidato Ildon Marques(PP) teve sua candidatura pedida impugnação pelo promotor Eleitoral Sandro Biscaro. Por conta de condenações por colegiado, inclusive com decisão definitiva, todos já antecipavam que isso iria ocorrer, ou por pedido de partidos, candidatos ou promotor. E foi através do MPE que saiu o primeiro pedido. O juiz eleitoral vai analisar e intimar o candidato a se defender e depois dar o veredicto, se o torna impugnado ou não. 

Entender
Em campanha eleitoral acontece cada coisa que nos intriga e nos deixa sem entender pela atitude de alguns candidatos e que isso influencia em suas próprias eleições. Um exemplo do que a coluna está comentando, por vários anos, a professora Helena Ayres foi aliada do candidato Ildon Marques, inclusive sendo sua secretária de Educação e, através dele, chegou à direção da Ciretran. Agora é candidata pelo PSB, que apoia Marco Aurélio. E dizem que estaria até mesmo afastada do seu ex-aliado. Soa estranho.

Também
Dois candidatos de uma mesma família, quando se sabe que quando é um candidato ainda tem gente da própria família que prefere votar em outro que não é parente, imagine dois. Assim é o casal Greyce e Major Janilson. Os dois são candidatos a vereador. Poderiam ter decidido um só candidato com o apoio do outro.

Reviravolta
Mais uma reviravolta na disputa pelo Partido Social Liberal em Imperatriz. Decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão, através da desembargadora Nelma Sarney, reconhece o ato administrativo do Presidente Regional do partido, Francisco Carvalho, que concedeu nova Comissão Provisória, tendo à frente o advogado Antônio Torres. Com essa decisão, o PSL não terá candidato próprio a prefeito e continua a fazer parte da Coligação Pra Frente é que se anda, composta pelos partidos DEM, MDB, PR, PL e PTB e que tem como candidato a prefeito (reeleição) Francisco de Assis Ramos.

Acalmar
Para o novo presidente da Comissão Provisória Municipal, Antônio Tores, essa decisão deve servir para acalmar os ânimos e conclamou a dissidência liderada pelo Pastor Laércio a “baixar as armas”.  “Após essa decisão da Justiça o PSL de Imperatriz precisa se unir, deixar de lado essa disputa, somar forças com o prefeito Assis Ramos, que já é uma candidatura com chances reais de vitória, eleger sua bancada de vereadores e se preparar para participar da nova gestão que se iniciará em 1º de Janeiro de 2021. Como dirigente municipal estamos de braços abertos para receber a todos e ajudar nessa empreitada, pois juntos, com certeza, a vitória será nossa”, disse Torres.

Atirando
Em um vídeo, o pastor Laércio de Castro saiu atirando para todos os lados pelo fato. Ocorre que não há culpados pelo partido não decidir disputar com candidato próprio e se há, talvez seja o próprio Laércio que não teria se viabilizado, o que fez o comando estadual recuar no projeto de candidatura própria. Se ele estivesse decolado, alguém haveria este recuo?

Perseguição?
Em Estreito, o ex-deputado Léo Cunha, que teve pedido de impugnação de seu pedido de registro de candidatura, acusa o promotor de perseguição. Os promotores, inclusive de Imperatriz, reagiram afirmando que o problema foi criado pelo próprio Léo Cunha em sua prestação de contas da campanha de 2018, em que ele foi condenado por diversas irregularidades.

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