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22/10/2022 às 00h00min - Atualizada em 22/10/2022 às 00h00min

O SABER E O SABOR

BANDEIRA NETO

BANDEIRA NETO

Nelson BANDEIRA NETO é cronista e funcionário do SESI-Serviço Social da Indústria, ex-vereador por Imperatriz (MA)

(...) estudar, aprender, conhecer e entender tudo que está à nossa volta deve ser ligado ao momento da degustação do saber e do sabor.

Introito feito!

Antes de entrar no clímax do texto do Jornal O Progresso intitulado (Os Fatos Públicos e Notórios) ... do cronista Dr. Viegas...onde se esmerou no subtítulo [Imperatriz Antiga]; pelo qual forçou-me ir buscar na forma gramatical do gerúndio para discorrer sobre “O Saber e o Sabor” do verbo Degustar...

Hilarizando, antes, um fato ocorrido na minha residência quando morava na Rua Hermes da Fonseca, na cidade de Imperatriz (MA).
A façanha foi a seguinte:

Tinha uma empregada doméstica analfabeta até no caminhar; mas boa de serviço, responsável, cuidava exemplarmente de meus filhos e da casa.

Meu filho mais velho festejava com a lista que ela fazia quando ia ao supermercado abastecer a cozinha.

Neste dia, a mãe dele empurrando o carrinho do supermercado e o menino com a lista na mão.

Primeira parada, na área de leguminosas e hortaliças; quando o garoto chama pela mãe e diz: olha mamãe! Ela está pedindo que compre uma [vaca]; se tivesse, ia colocar onde esse animal?

Então, a mãe disse: vamos interpretar... foi em cima e foi em baixo... se concluiu, que era para comprar uma [faca]... melhor.

O outro item foi para comprar um [pintão]... que sería! Ah! O jovem garoto disse logo que tinha matado a charada...é pimentão... olha, menos mal!...

Diante dos pormenores, também, à maneira de exorcizar o analfabetismo para encontrar uma resposta condizente com a obrigação caseira.

Mas não parou por ai não!

Chegando em casa, como de costume de se perguntar se alguém ligou! Foi o que aconteceu. A doméstica dizendo que sim... quem foi?...vou ver, eu anotei!

Fiquei logo de orelha em pé, do que poderia vir como resposta da indagação do telefonema!

Olha! Passou um “homi” aqui procurando o senhor! Questionei: quem? O Dr. Éguas! (sic)... meu Jesus Amado! Vamos procurar adivinhar qual é o nome dessa pessoa!

Embora reconhecendo o retardamento neurológico da “criada” para descobrir a provável identidade que havia me procurado...

... Inquirindo a ela, perguntei:

 Não seria o doutor Cleviegas? Esse mesmo! Até que enfim, resolvido o problema...pelo qual, peço minhas desculpas pelo confuso embaraço “verbal” de nossa subalterna.

Agora, vamos ao caminho dos fatos... Imperatriz Antiga...

Foi acintosamente denominada, embora, temporariamente, como capital da pistolagem; se identificava pelo traje dos malfeitores da ordem pública; como suas vestimentas: chapéu de massa, botas e cintos, desfilando no palco da impunidade.

De tal modo que a população vivia numa inquietação de insegurança pública tanta; pelos seus próprios desafios e do tamanho do acinte das más intenções vagueando sem medo de ser punido.

Ao ponto de repórteres e humoristas brasileiros e da grande mídia, falar: quer contratar um pistoleiro ligue para o prefixo 721 e complete o número...

Ora, a cidade teve o luxo de uma entidade de postura blindada pela (nomenclatura) em ter no seu comando de um dirigente “pistoleiro” que usava como instrumento de trabalho um “revólver calibre 38” com o cano virado para seus seguidores exposto à mesa de reunião...

... Em pé e à ordem!!!

Oposição aos bons costumes.

Mas, com o poder de ação de nossa Padroeira “Santa D´Ávila”, Imperatriz sempre foi abençoada por Deus... embora, magoada com o sentimento de tristeza que foi natural.

Todavia, o Eclesiastes 3:1-4 veio para nos confortar...

Para tudo há uma ocasião certa (...) tempo de chorar e tempo de rir, tempo de pratear e tempo de dançar”.

                                              Deus seja louvado por tudo.

 

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