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08/10/2022 às 00h00min - Atualizada em 08/10/2022 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por, praticamente, todos os setores do jornal. - [email protected]

Eficiência comprovada

Ao anunciar, na sessão plenária desta quinta-feira (6), o desempenho do projeto-piloto com biometria no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas, realizado no primeiro turno das Eleições 2022, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou que a amostragem reafirma a eficiência das urnas e do sistema eletrônico de votação. Segundo Moraes, no pleito deste ano se repetiu o que houve em 2020, 2018, 2016, 2014, 2012, 2010, 2008, 2006, 2004 e 2002. “Ou seja, são 20 anos de absoluta lisura das urnas eletrônicas com comprovação imediata do Teste de Integridade”, afirmou Moraes. O ministro destacou que o resultado do projeto-piloto do Teste de Integridade com biometria, uma novidade das Eleições 2022, teve 100% de aprovação nas 58 seções eleitorais em que a auditoria foi realizada e contou com a participação de 2.044 eleitores voluntários. Esse quantitativo representa 12,9% do eleitorado que efetivamente compareceu para votar nessas seções no primeiro turno. Segundo ele, da mesma forma que o teste tradicional, não houve nenhuma divergência no projeto-piloto com a biometria. No projeto-piloto, o eleitor votou normalmente na seção eleitoral e, ao deixar o local, foi convidado por um servidor da Justiça Eleitoral a participar do teste com biometria. O eleitor que aceitou o convite foi então encaminhado à outra sala, no mesmo local de votação, onde apenas posicionou o dedo no leitor biométrico para identificação naquela seção de teste.

Teste de Integridade

Além do teste com biometria, as urnas passaram também pelo Teste de Integridade que acontece há várias eleições. Na sessão plenária desta quinta-feira (6), Moraes lembrou que o Teste foi realizado pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) do país momentos antes da votação, em 641 seções eleitorais distribuídas em todas as unidades da Federação. “Como não poderia deixar de acontecer, todos os votos dados na urna conferiram com os votos em papel. O Teste é filmado integralmente para comparar os votos dados em papel, que são preenchidos anteriormente por estudantes e partidos políticos, e digitados, no momento da realização do teste, por servidores da Justiça Eleitoral”, ressaltou o presidente do TSE. Serão publicados no Portal da Corte Eleitoral, até o dia 29 de novembro de 2022, os relatórios conclusivos sobre a fiscalização realizada no Teste de Integridade das Urnas Eletrônicas – no primeiro e no segundo turnos – elaborados pela empresa de auditoria externa contratada para acompanhar os trabalhos.

Recálculo 

O assunto predominante no momento nos meios políticos do Maranhão e redes sociais é a decisão do Diretório Regional do MDB em protocolar uma reclamação no Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão pedindo o recálculo da distribuição de vagas para a Câmara dos Deputados. O partido elegeu apenas a ex-governadora Roseana Sarney por quociente eleitoral, mas alega ter direito a uma segunda vaga, pela sobra, e aí seria eleito o deputado federal Hildo Rocha. Até a tarde de ontem a Justiça Eleitoral ainda não havia examinado o pedido. Caso tenha fundamento a reclamação, além de Hildo poderia ser beneficiado Clayton Noleto (PSB). Perderiam as vagas Márcio Honaiser (PDT) e Cleber Verde (Republicanos). É aguardar. 

Fake News

Também predomina nas redes sociais uma polêmica sobre a lei aprovada pela Assembleia Legislativa e sancionada pelo governador Carlos Brandão que proíbe discriminação de orientação sexual ou identidade de gênero, com estabelecimentos comerciais ficando obrigados de fixar placas informativas. Mas a lei está sendo mal interpretada. Ao contrário do que foi espalhado, não se refere a uso de banheiros. 

Traição

O ex-governador Flávio Dino (PSB) tem sangue bom para traição. Só como exemplo, cita-se os casos dos senadores Weverton Rocha e Roberto Rocha, que foram eleitos devido o apoio de Dino, e Simplício Araújo, que ocupou o cargo de secretário de Indústria e Comércio do Estado por quase oito anos. Ele preferiu se lançar candidato a governador do que apoiar Carlos Brandão e o próprio Flávio. Agora, anuncia que “não sou mais aliado político de Flávio Dino”. Reclamou que “orçamento secreto e uso abusivo da máquina estadual inauguram pior ciclo político do Maranhão”.   
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