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27/09/2022 às 00h00min - Atualizada em 27/09/2022 às 00h00min

Bastidores

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO FILHO

CORIOLANO Miranda Rocha FILHO, passou a comandar a Redação depois de ter passado por praticamente todos os setores do jornal.

Em branco e nulos 

Contagem regressiva: faltam apenas cinco dias para as Eleições 2022. A cada eleição, um bombardeio de informações falsas e já refutadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chega até o eleitor pelos diversos meios de comunicação existentes atualmente. Por isso, é necessário saber o que é fato ou boato por meio de fontes seguras. Para começar, é importante entender que os votos em branco e os nulos não possuem valor algum. Eles são descartados do processo de apuração e considerados apenas como estatística. Vale lembrar que a Constituição brasileira é que estabelece as “regras do jogo”. E nela está escrito que o candidato eleito é aquele que obtiver a maioria dos votos válidos, excluídos os em branco e os nulos, que são considerados inválidos. Portanto, apenas os votos válidos, aqueles destinados a um candidato ou a um partido, entram na contagem. Os votos para cada cargo são independentes. Se o eleitor votar apenas para presidente da República e optar por votar em branco para os outros cargos, o voto para presidente vai valer do mesmo jeito. Muitas fake news afirmam que, neste mesmo exemplo, o voto para presidente deste eleitor seria anulado, pois seria considerado um “voto parcial”. Mas isso simplesmente não existe. Um dos principais mitos do processo eleitoral se refere a uma suposta interferência dos votos em branco e dos nulos no resultado da eleição. Como são considerados inválidos, esses votos em nada interferem, tampouco beneficiam quaisquer candidatos. Isso não passa de um boato. 

Mais um mito

Se a maioria dos eleitores anular o voto ou votar em branco, a eleição inteira deve ser anulada? A resposta é não. Muitos já receberam essa falsa informação, porém o caso é o mesmo do item anterior. Apenas os votos válidos são considerados no pleito. Essa desinformação que, vira e mexe, volta a circular nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens, afirma que, segundo o artigo 224 do Código Eleitoral (Lei nº 4.737/1965), se mais de 50% dos votos de uma eleição forem nulos, o pleito deverá ser anulado. No entanto, na verdade, o dispositivo prevê a necessidade de marcação de nova eleição se a nulidade atingir mais de metade dos votos do país em decorrência da constatação, pela Justiça Eleitoral, de fraude no pleito, como, por exemplo, eventual cassação de candidato eleito condenado por compra de votos.

Situação boa

Conforme constata-se na movimentação, em Senador La Rocque, Buritirana e Amarante os candidatos a deputado estadual Rildo Amaral (PP) e Marco Aurélio (PSB) estão bem na foto junto aos eleitores. Também se constata o mesmo em relação ao candidato a deputado federal Clayton Noleto (PSB). 

Debate

Está previsto para esta terça-feira (27), por volta das 22hs, um debate entre os candidatos ao Governo do Maranhão, que será realizado pela TV Mirante. Terá a participação de seis candidatos: Carlos Brandão (PSB), Enilton Rodrigues (PSOL), Lahesio Bonfim (PSC), Simplício Araújo (Solidariedade), Weverton Rocha (PDT) e Edivaldo Holanda Júnior (PSD), todos que o partido tem representatividade no Congresso Nacional.

E…

O mediador do debate será o jornalista Paulo Renato Soares, da TV Globo, do Rio de Janeiro. Serão quatro blocos. As perguntas serão feitas de candidato para candidato. Haverá dois blocos com perguntas de tema livre e dois blocos com perguntas de tema determinado. 

Segue o jogo

Ciro Gomes (PDT) resiste à pressão do partido para que recue da sua candidatura a presidente da República, em benefício do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ontem, ele lançou um manifesto em que ataca Lula e Bolsonaro, reclama de perseguição, jogo sujo e garante que “minha candidatura está de pé para defender o Brasil em qualquer circunstância. E meu nome continua posto, como firme e legítima opção, para livrar nosso país de um presente covarde e de futuro amedrontador”. Para ele, “aqueles que ousam resistir – como é nosso caso –, são vítimas das mais violentas campanhas de intimidação, mentiras e de operações de destruição de imagem”.
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