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17/09/2022 às 00h00min - Atualizada em 16/09/2022 às 00h00min

A natureza responde

CLEMENTE VIEGAS

CLEMENTE VIEGAS

O Doutor CLEMENTE VIEGAS é advogado, jornalista, cronista e... interpreta e questiona o social.

   
De boa fé e sem ver, adquiri três pequenos pés de ipê amarelo - um velho ideal que tenho de plantá-los à frente de um pequeno sítio florestal, temático, que tenho em minha terra natal. Pensei que estivessem como mudas, no vaso. Ou “ensacadas”, também como mudas. Mas não, ao recebê-las, vi que estavam plantadas ao chão, simplesmente. Melhor tivesse desistido e deixado que as tais plantas seguissem sua vida, sua sorte. Mas não.

Então providenciei trabalhador e ferramentas e vasos, terra-preta, adubo e tudo mais. A “operação-resgate”, foi um fracasso. A orientação que dei, nada se cumpriu. Alegou-se impossibilidade. Simplesmente arrancaram-se os pequenos vegetais que os recebi em raízes expostas. Aquilo me doeu, porém, àquela altura não mais havia o que fazer. Levei-as para os meus domínios e tratei de plantá-las ao vaso, todas que tive que decotá-las (cortá-las a menos de meia altura), na ânsia de salvá-las, porque logo logo suas folhas murcharam. Aquilo me doía gravemente.

Então, nos respectivos vasos, devidamente, agora é hora de água como se ali estivessem num leito de UTI, com muito soro e medicação e assistência. E os dias se passando e eu quase todos os dias observando, aquelas criaturas, na ânsia de encontrar algum sinal de melhora, de vida. E nada. Continuei pondo água, mas deixei de lado a observação. Faz dias e, assim um tanto à distância observava que nada enfim e modificava. Nada progredia.

Esta semana resolvi parar e melhor observar. Pude ver que o vegetal maior, decotado por mais da metade, apresenta um ou dois minúsculos e quase invisíveis brotos, levando ao indício que ainda se faz em vida. E então exclamei. “Enquanto há vida, há esperança”. Em seguida observei que um pequenino vegetal, o menor de todos, também podado e só o talo, apresenta lá em cima, um broto tênue, frágil, minúsculo, verdinho que sugere a formação de futuras folhas. E então, como já fiz por outras tantas vezes e em tantas outras situações, exclamei: “A NATUREZA RESPONDE”.

SETE DE SETEMBRO
A data Sete de Setembro, entre nós, desde os primeiros manuais pós bê-a-bá, era o DIA DA PÁTRIA. Com essa onda de direita e esquerda na política eleitoreira de interesses, O SETE DE SETEMBRO e bem assim a bandeira brasileira e as cores da bandeira brasileira, até parece que para uns passou a ser a propriedade de uns e, para outros, passo a ser a provocação, o ódio, o infortúnio e a infelicidade de outros. A querela está formada. O Sete de Setembro desperta patriotismo, mas também desata o ódio, a inveja, o sofrimento. E até a JUSTIÇA julga e decide e proíbe quanto às cores da bandeira brasileira e as multidões e eventos do Sete de Setembro. Em algo que se perde ou se multiplica na terra e no ar. É aguardar para ver no que vai dar.

CANDIDATO A GOVERNADOR
O sujeito está nessa de candidato a Governador, ninguém sabe por que nem para quê. Sabe-se apenas que é candidato quiçá de si mesmo e de uma meia dúzia em volta, seguindo-se ao princípio de que “ninguém está só”. E, em sendo candidato por força da “democracia brasileira”, sem o menor senso de absolutamente nada, o elemento tem a empáfia de dizer: “já no meu primeiro dia de governo...  vou modificar tudo isso... Vou fazer assim, assim, assim”.

BOTA PRÁ MOER era um louco pernambucano que havia na capital, São Luís. Dizia e fazia das suas excentricidades e loucuras como se fossem a coisa mais simples desta vida. “Seu Bota” como gostava de ser chamado, se foi. Vejo então que outros tantos BOTA PRA MOER ocuparam e ocupam o seu lugar. E nem aí para o que vão falar.
COLA ELEITORAL
A votação faz-se em ordem predeterminada, segundo os ditames da Justiça Eleitoral: São 4 números para Deputado Federal, + 5 números para Deputado Estadual + 3 números para Senador + 2 números para Governador + 2 números para Presidente. Dezesseis (16) números ao todo. Haja neurônios, cabeça e tudo mais. Porque não é fácil o eleitor levar essa NUMERALHA toda na cabeça, para um breve momento de votação. O celular já está proibido de acompanhar o eleitor na cabine eleitoral e a COLA ELEITORAL? Essa pode?
Afinal, a “COLA” que nos meus tempos do CURSO PRIMÁRIO, no interior era a coisa mais proscrita e mais proibida, em todos os tempos. Chamava-se “PESCA”. Agora, pelo visto a COLA ELEITORAL, se faz necessária, indispensável. Mas uma dívida persiste: Assim como o celular, na cabine eleitoral, a COLA ELEITORAL também é proibida?
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