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01/10/2020 às 00h00min - Atualizada em 01/10/2020 às 00h00min

Coluna Lima Rodrigues

Ministério da Agricultura
 
Confira este alerta do Ministério da Agricultura sobre um tema que ganhou, recentemente, as manchetes dos jornais, dos telejornais e do radiojornalismo do país:
 
Mapa reforça o alerta sobre recebimento de pacotes de sementes não solicitadas
 
A importação de vegetais sem autorização pode introduzir pragas ou doenças que não existem ou estão erradicadas no país, além de causar prejuízos econômicos.
 
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) reforça aos cidadãos brasileiros para que tenham cuidado e não abram encomendas recebidas pelos correios de pacotes de sementes não solicitadas. O alerta vale para recebimento de sementes que cheguem do exterior de qualquer país e não somente da China, como vem sendo divulgado.
 
A importação de vegetais sem autorização pode introduzir pragas ou doenças que não existem ou estão erradicadas no país, além de causar prejuízos econômicos. Para evitar o risco fitossanitário, o Mapa atua no controle do e-commerce internacional com equipe dedicada a fiscalizar e impedir a entrada de material sem importação autorizada no país.
 
Pacote não deve ser aberto
 
Caso o cidadão venha a receber em casa sementes provenientes do exterior, o Ministério orienta a entrega do material para uma das unidades do Mapa em seu estado ou órgão estadual de defesa. O pacote não deve ser aberto ou descartado no lixo, a fim de evitar o contato das sementes com solo e prejuízos para as áreas agrícolas e o meio ambiente.
 
A orientação também vale para o cidadão que recebeu e plantou as sementes. Neste caso, entre em contato com o Mapa ou o órgão estadual de defesa para agendar o recolhimento do material
.
Cabe ressaltar que, ao entregar as sementes adquiridas ou recebidas de remetentes desconhecidos, o cidadão não estará sujeito a penalidades. O mesmo vale para cidadãos que porventura tenha efetuado o plantio. Também não é necessário a identificação no momento da entrega do material, porém é importante o relato se realizou a compra, se recebeu de remetente desconhecido ou se a remessa veio junto com outra compra realizada em site do exterior.
 
O Ministério da Agricultura reforça para os riscos de se adquirir sementes de origem para os quais o Brasil ainda não tenha estabelecido os requisitos fitossanitários e que não estejam amparado pela certificação fitossanitária emitida pela autoridade fitossanitária do país exportador.
 
A lista de produtos com importação autorizada está disponível para livre consulta no endereço
 eletrônico: http://mapas.agricultura.gov.br/ddiv/arp/oracle/pvti2.asp.
 
Agora lascou......vai ficar mais quente ainda:
 
Inmet prevê semana de temperaturas altas em todo o país Os termômetros deverão marcar máximas acima de 30°C.

As temperaturas vão continuar altas no país até o dia 5 de outubro. De acordo com informativo do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as máximas devem superar os 30°C em praticamente todo o Brasil, podendo chegar aos 40°C na região central. As mínimas vão variar entre 14°C e 26°C.
 
Nesta semana, estão previstas chuvas nas regiões Norte e Sul. As chuvas devem ser isoladas e com baixo volume na Região Nordeste. Na Região Norte, deve chover mais no noroeste do Amazonas e em Roraima. (Fonte: Ministério da Agricultura).
 
Dia Mundial Contra a Raiva
 
Em 28 de setembro foi celebrado o Dia Mundial Contra a Raiva. Transmitida de animais para o homem, a doença infecciosa, embora quase erradicada atualmente, ainda preocupa por possuir taxa de letalidade muito alta – que chega a aproximadamente 100% em humanos, segundo informações do Ministério da Saúde. A zoonose é causada pelo vírus Lyssavirus, da família Rhabdoviridae, e acomete o sistema nervoso central dos mamíferos, após contato com a saliva de animais silvestres, como morcegos, gambás e macacos, que contaminam cachorros, gatos e humanos de forma acidental. 
 
Segundo a coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Pitágoras São Luís (SP), Carla Rebouças, as chances de contaminação se dão principalmente por meio de mordedura, mas também podem acontecer em caso de arranhadura, lambedura ou contato da saliva do animal doente com uma ferida aberta. “Pessoas e animais expostos à saliva de morcegos, cães, gatos ou raposas devem ficar em observação, pois, se apresentarem os sinais, o diagnóstico é mais preciso”, alerta. 
 
Sinais de contaminação
 
A veterinária explica que o tempo entre a infecção e o aparecimento da doença varia muito, com o vírus podendo permanecer em incubação no organismo de um a três meses, dependendo da localização, extensão e profundidade do contato. “Os sinais de contaminação são: dor na garganta, baba em excesso, convulsão, dor no local da mordida, febre, tremores musculares, agitação e fotofobia (sensibilidade à luz). Após o aparecimento dos sintomas, o período de evolução do quadro clínico, em geral, é de dois a sete dias”, complementa. 
 
Em caso de exposição ou mordida em seres humanos, Carla orienta que a ferida deve ser limpa com água e sabão, antes de qualquer outra medida. Em seguida, deve-se procurar atendimento médico imediato para tomar a vacina antirrábica, que está disponível tanto no sistema público como em clínicas particulares.  
 
A maneira mais eficaz de prevenir a doença em animais é a vacina antirrábica, que deve ser aplicada uma vez por ano. “É necessário que os animais de estimação recebam as imunizações adequadas e passem por consultas de rotina no veterinário. Além disso, também é recomendado manter cães e gatos dentro de casa, sem acesso livre às ruas, e evitar a entrada de morcegos e outros animais silvestres em casas e propriedades rurais”, orienta a docente. 
 
“Animais como cães, gatos, furões, equinos, bovinos, caprinos e demais espécies destinadas à produção devem ser vacinados. Mas os cuidados também devem se estender aos humanos que trabalham em locais de risco - clínicas veterinárias, por exemplo -, que também devem receber a vacina”, finaliza. (Jaynara Lima - Associate, Client Experience). 
 
Webinar enfoca as tendências para a safra 2020/21 de clima, incidência de pragas e doenças e manejo biológico
 
A Koppert promoveu mais um webinar com especialistas, desta vez  com o tema “Tendências da Safra 2020/21.” O evento, que ocorreu ontem, dia 29 de setembro, às 19h, abordou previsões climáticas das principais regiões e culturas comerciais do país, incidência de pragas e doenças previstas para cada período e a melhor forma de manejo, com a adoção de controle biológico. 
 
De acordo com dados da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), a boa rentabilidade do milho e da soja na safra que se encerra estimula os produtores brasileiros a aumentar a área dessas culturas no período de 2020/21. No agregado, o Brasil pode colher 278,7 milhões de toneladas de grãos, aumento de 8% na comparação com a temporada anterior. Esse volume representa a produção de 15 grãos, sendo que milho, soja, algodão, arroz e feijão participam com 95% do total. 
Participaram da webinar os seguintes especialistas:
 
Tendências climáticas
Luiz Carlos Baldicero Molion -  meteorologista e pesquisador da UFAL (Universidade Federal de Alagoas)
 
Ocorrência de pragas e doenças
Sérgio Abud – supervisor de transferência de tecnologia da Embrapa Cerrados
 
Gustavo Herrmann
Diretor comercial da Koppert
 
(Release enviado para a coluna pela jornalista Flávia Romanelli - Assessora de Imprensa da Koppert).
Cuide-se. Fique em casa. Se sair, use máscara.
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